Vasco sofre com a arbitragem e perde para o Palmeiras

Em mais um jogo com influência direta do trio de arbitragem, o Vasco perdeu para o Palmeiras por 4×2 na noite desta quinta-feira (13/07), pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Parque Antártica em São Paulo. Os gols vascaínos foram marcados por Ives e Wendel, contra. O Vasco volta a campo por esta competição no […]
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sambafoot_admin
Publicado em 14/07/2006 às 22h12

Em mais um jogo com influência direta do trio de arbitragem, o Vasco perdeu para o Palmeiras por 4×2 na noite desta quinta-feira (13/07), pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Parque Antártica em São Paulo. Os gols vascaínos foram marcados por Ives e Wendel, contra. O Vasco volta a campo por esta competição no domingo (16/07) às 18:10h contra o Flamengo no Maracanã.

O jogo

O Campeonato Brasileiro recomeçou e os erros de arbitragem contra o Vasco insistem em continuar. Só no primeiro tempo dois pênaltis a favor da equipe cruzmaltina não foram marcados e um impedimento inexistente foi assinalado, abortando jogada em que Valdiram já havia driblado o goleiro Marcos para entrar com bola e tudo. No 2º tempo, o árbitro Heber Roberto Lopes expulsou Fábio Braz após falta normal, sem que o mesmo tivesse cartão amarelo.

Apesar dos erros de arbitragem, o 1º tempo foi muito empolgante. Logo aos 12 minutos, o Palmeiras abriu o placar. Paulo Baier cobrou falta da direita e o zagueiro Daniel subiu sozinho para fazer de cabeça. Aos 14 minutos, Edmundo driblou Ives dentro da área e chutou à direita do gol de Cássio. No minuto seguinte, o Vasco chegou ao empate com um golaço. Ives acertou uma bomba da intermediária sem chances de defesa para Marcos.

No entanto, a felicidade durou pouco. Aos 16 minutos, Juninho cruzou da direita e Edmundo, sem goleiro, só teve o trabalho de empurrar e bola para o fundo do gol. A partir daí, o árbitro Heber Roberto Lopes entrou em ação ao não marcar pênalti claro a favor do Vasco. Edílson cruzou e a bola foi cortada pelo braço do zagueiro paulista. Minutos depois, Wágner Diniz foi derrubado sobre a linha da grande área e o árbitro paranaense voltou a ignorar a penalidade. O novo empate vascaíno viria aos 36 minutos. Morais fez grande jogada e tocou para Ramon que cruzou para a área. O palmeirense Wendel tentou o corte e marcou contra o patrimônio.

Não satisfeito com as penalidades não marcadas, o trio de arbitragem marcou impedimento de Edílson, que não participava do lance, em jogada que Valdiram recebeu a bola, driblou Marcos mas foi parado pelo apito do juiz. O Palmeiras chegou ao seu terceiro gol aos 42 minutos. Paulo Baier cobrou lateral para dentro da área vascaína. A zaga falhou e Edmundo fez 3×2.

O Vasco voltou para o 2º tempo com maior posse de bola do que o adversário mas não conseguia finalizar com precisão. Apesar de muita insistência no campo de ataque, o time de São Januário foi castigado por um contra-ataque palmeirense aos 17 minutos. Juninho arrancou pela intermediária vascaína e, após dividida com Ives dentro da área, a bola sobrou para Enílton marcar o 4º gol do Palmeiras.

O técnico Renato Gaúcho tentou colocar o time mais ofensivo com as entradas de Abedi e Ernane, no lugar de Andrade e Ramon, mas quando o Vasco lutava pelo 3º gol, Heber Roberto expulsou diretamente Fábio Braz em falta simples, de cartão amarelo. No fim, o Palmeiras terminou a partida com o dobro de faltas cometidas e nenhum jogador expulso.

FICHA TÉCNICA – PALMEIRAS 4×2 VASCO

Local: Parque Antártica (São Paulo)

Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR)

Assistentes: Gílson Bento Coutinho (PR) e Rogério Carlos Rolim (PR)

Público: 10.029 torcedores

Gols: Daniel aos 12, Ives aos 15, Edmundo aos 16, Wendel (contra) aos 36 e Edmundo aos 42 minutos do 1º tempo; Enílton aos 17 minutos do 2º tempo.

Cartões amarelos: Andrade (Vasco); Michael (Palmeiras).

Expulsão: Fábio Braz aos 29 minutos do 2º tempo.

Palmeiras

Marcos, Daniel, Nen e Alceu; Paulo Baier (Amaral), Francis, Wendel, Juninho (Marcinho) e Michael; Edmundo (Rosembrick) e Enílton. Técnico: Tite.

Vasco

Cássio, Wágner Diniz, Fábio Braz, Jorge Luiz e Diego; Ives, Andrade (Abedi), Ramon (Ernane) e Morais; Edílson e Valdiram (Éder). Técnico: Renato Gaúcho.

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