O treinador Carlos Alberto Parreira, o capitão Cafu e o atacante Ronaldo participaram de entrevista coletiva neste domingo, depois do almoço, no prédio anexo do Hotel Kempinski Falkenstein.
O técnico Carlos Alberto Parreira deixou clara a sua posição de não levar em conta o desempenho da Seleção Brasileira no coletivo de sábado à tarde.
– Não dá para estabelecer um parâmetro do que poderá ser o desempenho da Seleção na Copa por um coletivo – resumiu Parreira, que vai usar observações feitas no coletivo para corrigir os erros apresentados pela equipe.
Perguntado sobre o mesmo assunto, Ronaldo disse que o resultado do coletivo, com vitória do time que classificou de “chamado de reserva”, tem de ser atribuída também à qualidade dos jogadores que estavam em campo.
– É uma equipe que pode disputar a Copa do Mundo por qualquer seleção, pois tem grandes jogadores, todos em condições de fazer parte do time titular. Mas é claro que o treino serviu para alguma coisa, para tentarmos corrigir o que de errado fizemos em campo.
Quanto ao paralelo que pediram-lhe para fazer entre as Copas de 2002 e 2006, Ronaldo disse que sente a mesma confiança.
– Em 2002, vinha de dois anos parado. Agora, participei das Eliminatórias e no momento me sinto muito bem fisicamente. Mas vamos aguardar o primeiro jogo, para poder fazer uma avaliação melhor – disse Ronaldo, acrescentando que está ansioso pelo momento de entrar em campo na terça-feira contra a Croácia, mesmo ás vésperas de sua quarta Copa do Mundo.
– Dá um friozinho na barriga, depois passa, é só alegria, por estar fazendo o que a gente mais gosta, que é jogar futebol, ainda mais em Copa do Mundo.
O capitão, respondendo sobre quem iria fazer a final da Copa do Mundo, não teve dúvida em afirmar que será disputada por seleções tradicionais, aquelas que detêm títulos mundiais.
– Não que outras seleções não tenham condição. Mas, por ser na Europa, tenho a convicção de que a final será entre seleções que já foram campeãs mundiais.