Sete meses. Foi esse o tempo que o meia Fabrício ficou parado. No dia 20 de agosto do ano passado, o jogador rompeu o ligamento colateral do joelho esquerdo em uma dividida com o zagueiro Alex, do São Paulo. A segunda partida contra a ADAP, pelas quartas-de-final do Campeonato Paranaense não traz boas lembranças aos Rubro-
Negros, mas ficará marcada como a volta de Fabrício aos gramados. A emoção foi ainda maior quando a torcida aplaudiu a sua entrada. Como novo objetivo, Fabrício quer voltar a jogar uma partida inteira. “Estou com muita vontade de começar um jogo. Agora só vai depender do treinador”, afirmou.
Na época da contusão, Fabrício disse que até então não havia sofrido nenhuma contusão grave. Isso fez com que o jogador ficasse inseguro, mas o apoio da família e dos amigos foi fundamental. “Foi um período muito difícil e precisei muito da ajuda da minha família e dos meus amigos. A gente nunca espera que uma coisas dessas aconteça, mas quando acontece a gente aprende muita coisa com ela”, revelou. No início deste ano, Fabrício realizou a pré-temporada e estava prestes a voltar a jogar, mas conversou com os médicos atleticanos e achou melhor esperar um pouco. “Eu sabia que não estava bem, mas queria jogar. Mas pensei no caso do Dagoberto, ele voltou logo e acabou se contundindo. Não quis arriscar, porque sabia que não estava bem”, contou.
Os jogos-treinos, que a equipe realizou no período de pré-temporada, ajudaram o meia a recuperar a confiança. E, mesmo sem estar 100%, Fabrício quer voltar a jogar o futebol que fez a torcida aplaudi-lo durante a Copa Libertadores da América. “Não estou completamente bem. Ainda sinto uma dor no joelho, mas o médico disse que é normal. Quero voltar a jogar aos poucos e adquirir ritmo para render os meus 100%”, finalizou.
