24/03/2006 – As expressões: “almoço com à família; lar doce lar; grande como coração de mãe; tão aconchegante como o colo da mamãe”. São expressões que nos fazem de certo modo sentir idéias de segurança e acolhedora, de amor e de respeito. Pois são expressões que nos faz lembrar de nossas familias.
Com toda convicção do mundo não há ambiente melhor que o familiar. É seguramente o alicerce de nossas vidas.
É nesse ambiente que o árbitro de futebol deve cegamente depositar toda sua confiança, o seu espírito, será o local onde buscará força contra os possíveis fracassos, nos momentos de tristeza por não ter correspondido dentro de campo, medo e dificuldades também serão normais em sua carreira e serão combatidos com este apoio familiar.
Também será com à família que irá dividir as alegrias e as vitórias, os sonhos, sonho de ser um dia árbitro da FIFA. Enfim será na família o ponto de partida da sua carreira.
A família tem o poder de mostrar ao árbitro o quanto ele é humano, valorizando o seu interior, independente das qualidades intelectuais, físicas e profissionais. Ela também mostra valores como amizade e carinho, fidelidade e lealdade, sinceridade, de saber ouvir e ficar calado, perdoar e sacrificar-se pelos outros. Estes valores serão um testemunho, um exemplo de pessoa, um exemplo de árbitro de futebol.
Hoje observamos o quanto a sociedade futebolística esta exigindo ética, respeito e honestidade dentro da arbitragem, mas, paradoxalmente, parece não querer enxergar todos os lados desta esfera, pois estes valores são unicamente forjados dentro do seio da familia. Família unida, constituída por pessoas que se doam e não simplesmente dão.
O árbitro de futebol deve saber que a sua família é o bem mais precioso que pode possuir, pois nela sempre irá encontrar o amor. “O homem que vive sem amor, permanece um ser incompreensível e seus anos de vida passaram sem sentido, sem objetivos, logo será descartado pela sociedade faminta, a nossa sociedade”.
Por Valter Ferreira Mariano
