Kerlon espera melhor sorte

Depois de ser aprovado no exame de direção e garantir a carteira nacional de habilitação, o meia Kerlon foi treinar na Toca da Raposa II, na manhã desta quinta-feira, ávido por uma nova chance de disputar o clássico contra o Atlético-MG. O Foquinha espera acabar com o sentimento de frustração que ficou após o primeiro […]
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sambafoot_admin
Publicado em 24/03/2006 às 19h58

Depois de ser aprovado no exame de direção e garantir a carteira nacional de habilitação, o meia Kerlon foi treinar na Toca da Raposa II, na manhã desta quinta-feira, ávido por uma nova chance de disputar o clássico contra o Atlético-MG. O Foquinha espera acabar com o sentimento de frustração que ficou após o primeiro jogo semifinal do Campeonato Mineiro.

Kerlon ainda tem uma hematoma na coxa esquerda, resultado da pancada recebida no clássico do último domingo, mas já treina para ficar à disposição do técnico Paulo César Gusmão. “É uma dor suportável, dá para jogar. Ficar sem jogar clássico é difícil, mas para jogar tem que estar bem fisicamente, senão não joga”, contou o meia.

Criado nas categorias de base do Cruzeiro, o jogador esperou muito pela oportunidade de enfrentar o rival como profissional e confessa que não ficou satisfeito com o rendimento nos cerca de 20 minutos em que esteve em campo.

“Não gostei da minha atuação, nem eu nem a torcida. Joguei 20 minutos e cansei, o time estava com um a menos e eu venho de sete meses parado. Tive que voltar para marcar e não foi fácil. Fiquei fora da viagem a Maceió para treinar fisicamente à parte, ganhar ritmo e conseguir jogar a reta final do Mineiro”, afirmou.

De qualquer maneira, Kerlon acha que a participação nos últimos dois jogos pode ajudá-lo. “Acho que vou me sentir melhor, já disputei dois jogos. No início a gente fica perdido, sem noção de espaço, é muito tempo sem jogar. Não é desculpa, é a realidade. Acham que eu não queria fazer gol, dar o drible da foca? É tudo o que eu queria, mas não é assim”, disse.

O meia confessa que ficou frustrado por não responder à altura o pedido da torcida para a sua entrada em campo. “É bom quando você pode retribuir, porque o torcedor pede com a expectativa de você arrebentar, e, se isso não acontece, no outro ele já não pede”, observou Kerlon, que ficou seis meses em recuperação de cirurgia no tornozelo esquerdo.

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