Zagueiro Alex tem a humildade como arma

Humildade. Essa é a palavra certa para definir o zagueiro atleticano Alex, revelado pelas categorias de formação do Rubro-Negro. O jogador nascido no interior do Estado, sempre sonhou em jogar futebol e vestir a camisa de um time profissional. A conquista deste sonho aconteceu na partida contra o Iraty, pelo Campeonato Paranaense. “Todo atleta tem […]
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sambafoot_admin
Publicado em 19/03/2006 às 19h43

Humildade. Essa é a palavra certa para definir o zagueiro atleticano Alex, revelado pelas categorias de formação do Rubro-Negro. O jogador nascido no interior do Estado, sempre sonhou em jogar futebol e vestir a camisa de um time profissional. A conquista deste sonho aconteceu na partida contra o Iraty, pelo Campeonato Paranaense.

“Todo atleta tem muita dificuldade no começo e eu fui um destes. Meu sonho sempre foi ser jogador de futebol, chegar à Seleção Brasileira e poder ajudar a minha família, tirá-los da situação pela qual eles passam. Hoje estou jogando em um time que desde criança eu sempre sonhei em jogar”, contou o jogador.

De família simples, o jogador morava em uma fazendo quando pequeno e conheceu o futebol quando ia para a cidade e ficava na casa da avó. “Só íamos para a cidade quando o patrão ia e nos levava. E quando íamos, eu ficava na casa da minha avó, jogando bola. Via meus colegas de chuteira e eu sempre descalço, machucava o pé direto. Uma vez meu pai me perguntou se eu queria mesmo ser jogador e arrumou um emprego na cidade, por minha causa, para eu começar a jogar”, conta emocionado. Essa humildade o zagueiro garante que vai levar sempre. “No profissional podem mudar algumas coisas, mas a minha personalidade não vai mudar nunca”.

Alex José de Oliveira Fraga iniciou a carreira no PSTC, parceiro do Atlético em Londrina, depois de fazer testes no União Bandeirante. “Eu jogava na escolinha da minha cidade e acabei fazendo um teste no União Bandeirante. Por causa de empresários eu acabei não ficando lá”, revelou. O problema não abalou o jogador, que ergueu a cabeça e continuou atrás do seu sonho. “Cheguei no PSTC, fiz dois testes e o Ticão me chamou. Fiquei muito feliz, porque eu tinha saído de casa e meus pais estavam me apoiando”, contou o zagueiro, que permaneceu no time de Londrina por três anos, antes de desembarcar no CT do Caju.

A confiança que os treinadores tem em seu futebol também o ajuda a trabalhar ainda mais. Um treinador em especial tem participação neste seu início no time principal. “Só tenho a agradecer porque em todas as categorias que passei, os treinadores sempre tiveram confiança em mim. O Leandro (Niehues, técnico da equipe júnior do Atlético e que foi técnico de Alex no PSTC) principalmente, porque eu trabalhei com ele cinco anos”, disse. Alex conta que está tendo essa confiança também com os novos colegas. “No profissional não está sendo diferente. Estou realizando o meu trabalho e acho que está sendo bem visto por todos”, comemora.

Para a partida desta tarde, quando a equipe enfrenta a ADAP pelas quartas-de-final, Alex garante que a equipe está preparada. “A equipe está preparada, temos que ganhar ou ganhar. É muito ruim se o Atlético ficar de fora da final do Paranaense. Nós jogadores estamos conscientes de que vai dar tudo certo”, finaliza. O jogo de hoje é o mais importante para o Furacão até o momento. A equipe precisa vencer por pelo menos dois gols de diferença para não precisar disputar a vaga nos pênaltis.

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