Alcançar o estrelado profissional implica, muitas vezes, adiar outros sonhos ou, simplesmente, abrir mão deles.
Para as mulheres essa opção pode ser difícil e doloroso. São executivas bem-sucedidas, atrizes famosas, modelos ou que buscam o campo da arbitragem de futebol que como as modelos têm poucos anos para consolidar sua carreira. Guerreiras, que não medem esforços para atingir seus objetivos.
As mulheres conquistaram, entre muitos outros, o direito de estarem dentro do solo sagrado (campo de futebol), esta conquista foi através de muito trabalho e dedicação, treinamentos e aplicação no estudo e no entendimento do espírito das 17 regras. Por sua natureza elas são mais detalistas e sempre buscam obterem o máximo em tudo que fazem.
No campo da arbitragem, mais que os homens, as mulheres enfrentam o desafio de conciliar a vida dentro do solo sagrado e a sua vida pessoal. Esta conciliação nem sempre é o ideal para vida pessoal, pois, sempre a arbitragem vai estar em primeiro lugar, isso segnifica sacrificar seus outros desejos pessoais, como um namoro, ter filhos ou cuida-los, ir aos fins de semana no cinema ou teatro, visitar os familiares dentre outros programas que seriam normais na vida de qualquer outra mulher.
O preconceito é o principal fator que elas tem que vencer para obter sucesso e reconhecimento na carreira de árbitro de futebol. Este preconceito é machista e muita vezes vem encontro da visão de que a mulher deve ser submissa ao homem. Isso nos dias de hoje é simplesmente inconcebível e não passa de um capricho idiota da sociedade futebolística que não quer vê o direito da mulher arbitrar uma partida de futebol, onde coloca inúmeros obstáculos para que este direito seja revogado, obstáculo como criticar publicamente a condição física delas em relação ao homem.
Mas para a felicidade do futebol, elas não se redem, e a cada obstáculo imposto a elas é mais um motivo para que a dedicação seja redobrada. O sexo frágil não tem lugar no futebol e elas sabem disso e sendo assim os caminhos para o sucesso na arbitragem serão cheios de pedras, algumas pequenas e outras serão enormes ao ponto de quase serem intransponíveis, quase, pois elas não desistem nunca, são mulheres.
Para finalizar deixo o exemplo de duas vencedoras, Ana Paula da Silva Oliveira e SÍlvia Regina de Oliveira, duas mulheres, duas árbitras de futebol.
Nota: 08 de Março – Dia Internacional da Mulher – Parabéns à todas mulheres, vocês merecem.