Cruzeiro terá 4 novatos

Os momentos que antecedem o jogo de domingo contra o Atlético-MG, no Mineirão, são de grande expectativa para quatro jogadores titulares do Cruzeiro que são estreantes no clássico mineiro. Os atacantes Gil e Araújo, o volante Jonílson e o lateral-esquerdo Anderson tentam controlar as emoções para levarem o time celeste à vitória. Araújo e Gil […]
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sambafoot_admin
Publicado em 04/02/2006 às 20h37

Os momentos que antecedem o jogo de domingo contra o Atlético-MG, no Mineirão, são de grande expectativa para quatro jogadores titulares do Cruzeiro que são estreantes no clássico mineiro. Os atacantes Gil e Araújo, o volante Jonílson e o lateral-esquerdo Anderson tentam controlar as emoções para levarem o time celeste à vitória.

Araújo e Gil chegaram à Toca da Raposa depois de passagens por outros clubes grandes do futebol brasileiro e já viveram situações semelhantes em outros estados, enquanto que Jonílson teve uma curta passagem pelo Botafogo após anos no Volta Redonda e Anderson viverá pela primeira vez a emoção de um jogo de grandes proporções.

Mais experientes, Araújo e Gil tentam auxiliar os colegas na tarefa de controlar os nervos. Para Araújo, que entre 1997 e 2003 defendeu o Goiás em inúmeros clássicos contra o Vila Nova, avalia que o nervosismo pode ser usado a favor.

“A ansiedade sempre vem antes de um clássico. Cada jogador sente de uma forma diferente e isso é bom para a gente entrar com mais atenção no jogo e buscar o melhor. Clássico é um jogo decidido em detalhes e você tem que ficar muito atento”, comentou Araújo.

Embora o clássico goianos não tenha muita repercussão nacional, Araújo conta que o envolvimento do torcedor é muito parecido ao que tem visto em Belo Horizonte. “Acho que os clássicos se parecem, a rivalidade é muito grande entre Goiás e Vila Nova também, a responsabilidade é muito grande. É bom jogar clássico”, concluiu.

Gil ficou no Corinthians de 2000 a 2005 a disputou inúmeros clássicos, mas confessa que a ansiedade antes de um clássico é sempre a mesma. A diferença após tantos anos é o auto-controle. “Fico ansioso para chegar a hora do jogo, mas me controlo, porque tenho que estar bem para um jogo desse. Temos que ter alegria para fazer o melhor trabalho”, disse.

Aos 25 anos, Gil não acha que pode comparar o clima que antecede um Cruzeiro x Atlético com qualquer outro clássico que tenha disputado. O atacante diz que os primeiros dias de Toca da Raposa têm sido de grande vivência depois de anos num mesmo ambiente.

“Para mim tudo aqui é diferente do que já vivi,outro campeonato, outros adversários. A expectativa do torcedor para este jogo é grande e a minha também. Aqui é um novo começo para mim, mas com a vantagem de que já tenho alguma experiência”, afirmou.

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