Para Lori, derrota serve de alerta para o Atlético

A derrota de 3 a 0 diante do Democrata, neste sábado, no novo Estádio Joaquim Nogueira, em Sete Lagoas, deixou o Atlético em alerta. Embora seja apenas o começo de temporada, o primeiro revés do time no Campeonato Mineiro, principalmente em função do placar, fez com que o técnico Lori Sandri demonstrasse certa preocupação em […]
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sambafoot_admin
Publicado em 30/01/2006 às 20h36

A derrota de 3 a 0 diante do Democrata, neste sábado, no novo Estádio Joaquim Nogueira, em Sete Lagoas, deixou o Atlético em alerta. Embora seja apenas o começo de temporada, o primeiro revés do time no Campeonato Mineiro, principalmente em função do placar, fez com que o técnico Lori Sandri demonstrasse certa preocupação em melhorar o rendimento do Galo visando aos próximos compromissos.

“Embora seja um pouco cedo, o resultado serve de alerta para melhorarmos o rendimento o mais rápido possível, pois teremos confrontos difíceis durante a semana”, frisou o comandante, referindo-se aos jogos diante de Ipatinga, quarta-feira, no Ipatingão, e Cruzeiro, domingo, dia 5, no Mineirão, na seqüência do Estadual.

Lori Sandri considera que o Democrata teve mérito não só pela boa atuação, mas também por tirar proveito da instabilidade do Galo, após o primeiro gol. “A equipe começou bem a partida, teve oportunidades para abrir o placar, mas faltou um pouco de tranqüilidade. Levamos um gol em bola parada e a partir daí houve um desequilíbrio, até pela vontade dos meninos em mostrar alguma coisa. Com uma equipe bem posicionada, o Democrata ficou atrás e aproveitou os contra-ataques”, avaliou.

O treinador admite que o rendimento do time ficou bem aquém do esperado, e alertou para os gols resultantes de cobranças de faltas, como o primeiro, de Paulo César, e o terceiro, de Luiz Cláudio. “O adversário soube trabalhar em cima de nosso desequilíbrio. O Democrata esteve melhor, não fizemos um bom jogo e mereceu a vantagem. Levamos dois gols em bola parada e ficamos devendo um futebol melhor”, observou.

Lori Sandri, que a exemplo do jogo de estréia, alternou o esquema tático, passando do 3-5-2 para o 4-4-2, disse que as falhas da equipe não têm relação ao sistema utilizado, mas sim o rendimento de alguns atletas. “O problema não é o sistema, tivemos bons momentos durante o jogo, mas facilitamos para o Democrata. Sempre trabalhei com variação tática, tudo depende da circunstância da partida, o problema é que alguns jogadores que terminaram bem a temporada passada ainda não apresentaram um bom nível”, justificou.

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