Defesa prevê 2006 melhor

Depois das dificuldades enfrentadas em 2005, a defesa do Cruzeiro começou bem a temporada. Os defensores se destacaram na vitória de domingo sobre o Democrata e já imaginam um ano bem diferente daquele que passou, quando o setor foi o mais criticado do time e terminou o Campeonato Brasileiro com 72 gols sofridos em 42 […]
Escrito por
sambafoot_admin
Publicado em 24/01/2006 às 23h39

Depois das dificuldades enfrentadas em 2005, a defesa do Cruzeiro começou bem a temporada. Os defensores se destacaram na vitória de domingo sobre o Democrata e já imaginam um ano bem diferente daquele que passou, quando o setor foi o mais criticado do time e terminou o Campeonato Brasileiro com 72 gols sofridos em 42 rodadas, o quarto pior desempenho da competição.

Além das defesas de Fábio e da boa postura da dupla de zaga, o ataque recebeu a ajuda do lateral-esquerdo Anderson e do zagueiro Moisés na jogada ensaiada que resultou no gol da vitória. O autor do gol celeste viu um time mais solidário em campo.

“Espero que a equipe mantenha essa postura, com tudo mundo se ajudando, tanto na defesa como no ataque. Com certeza vamos ter um ano bem diferente”, afirmou Moisés, para quem o setor defensivo de uma equipe não consiste apenas nos jogadores de defesa.

“O grupo tem que estar forte. Em 2005 houve críticas e foram muitos os jogadores testados na zaga. Eu sempre digo que o sistema defensivo não é formado apenas pelos defensores. Nós precisamos da ajuda do pessoal da frente. Ontem nós ajudamos lá na frente nas jogadas de bola parada e eles ajudaram lá atrás e as coisas deram certo”, avaliou Moisés.

Fábio avaliou que a defesa soube fazer sua parte no dia em que o time, desfalcado dos atacantes Araújo, Gil e Élber, teve dificuldades para superar o adversário. “Tive a felicidade de fazer um bom jogo e a equipe venceu. É isso aí, o caminho vai ser esse. Se não for na qualidade, tem que ser na força de vontade. O mais importante é a vitória”, destacou.

O goleiro ressalva, contudo, que qualquer avaliação é prematura, e cita 2005 como exemplo disso. “Acho que ainda é cedo. A gente não pode comparar o Brasileiro, que tem oito meses de duração, com o Mineiro, que tem três. No ano passado nossa equipe foi e menos vazada no Mineiro e terminou o ano muito mal. Não podemos traçar metas só para o Mineiro”, afirmou.

Escrito por
sambafoot_admin