Zé Roberto completou 10 anos de Seleção Brasileira. Desde o dia 27 de setembro de 1995, a sua estréia, em um empate em 2 a 2 com a Romênia, até o último amistoso contra o Sevilha, no dia 7 de setembro, o meio-campo Zé Roberto foi convocado 114 vezes, disputou 75 jogos e marcou cinco gols. Foi campeão duas vezes da Copa das Confederações (1997 e 2005) e da Copa América (1997 e 1999). Um currículo expressivo e que deixa orgulhoso este paulista, de 31 anos.
– Ainda mais porque passei muitas dificuldades na vida até conseguir me tornar jogador de futebol. Saber que eu estou há 10 anos na melhor Seleção do mundo, na maior parte do tempo como titular e ainda conquistando títulos me deixa realizado. Me sinto um vitorioso – diz.
Mais do que vencedor, Zé Roberto, que jogou em clubes importantes da Europa – atualmente está no Bayern de Munique – é considerado por Carlos Alberto Parreira um dos jogadores mais importantes da sua equipe. O treinador é admirador de suas qualidades dentro e fora de campo.
– Ele é importante taticamente e também um grande jogador, de excelente técnica. Além disso, é um grande profissional, um rapaz educado, de comportamento exemplar – diz o treinador.
Os elogios de Parreira, além de deixá-lo feliz, mostram que Zé Roberto possui a confiança do treinador, que o considera titular absoluto na Seleção que vai disputar a Copa do Mundo de 2006.
– Tive sempre um bom relacionamento com todos os treinadores com quem trabalhei na Seleção, desde o Zagallo, que me convocou pela primeira vez.
Depois de ter ficado de fora do Mundial de 2002, Zé Roberto está no caminho certo em busca do objetivo que vai representar a consagração da sua carreira: o de ser hexacampeão do mundo com a Seleção Brasileira no ano que vem, na Alemanha.
– Aí poderei me sentir realizado de vez, com a certeza de que honrei a minha carreira.
Antes da Copa do Mundo, para a qual o Brasil está classificado, Zé Roberto quer ajudar a Seleção Brasileira a vencer os seus dois últimos jogos das Eliminatórias, contra Bolívia e Venezuela. De La Paz, o local do jogo de domingo contra a Bolívia, traz boa recordação – ele foi o autor de um gol na vitória de 2 a 0 que deu o título da Copa América ao Brasil.