Flamengo e Atlético PR disputaram uma semifinal há 22 anos

Flamengo e Atlético-PR se enfrentam neste domingo, na Arena Kyocera (Arena da Baixada), em busca de mais três pontos e da oportunidade de subir na tabela. Em 1983, no entanto, as equipes protagonizavam uma das semifinais do Campeonato Brasileiro e lutavam pelo direito de enfrentar Santos ou Atlético-MG na decisão. Na primeira partida, disputada no […]
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sambafoot_admin
Publicado em 30/09/2005 às 12h22

Flamengo e Atlético-PR se enfrentam neste domingo, na Arena Kyocera (Arena da Baixada), em busca de mais três pontos e da oportunidade de subir na tabela. Em 1983, no entanto, as equipes protagonizavam uma das semifinais do Campeonato Brasileiro e lutavam pelo direito de enfrentar Santos ou Atlético-MG na decisão. Na primeira partida, disputada no Maracanã em 12 de maio, o rubro-negro da Gávea venceu o adversário paranaense por 3 a 0. Comandado por Carlos Alberto Torres, o Flamengo entrou em campo com Cantarele, Leandro, Marinho, Mozer, Júnior, Vítor, Élder, Zico, Adílio, Baltazar e Júlio César. Os dois últimos foram substituídos por Robertinho e Figueiredo, respectivamente. Zico inaugurou o placar aos 39 minutos do primeiro tempo. Na etapa complementar, Vítor fez o segundo aos 9m e o Galinho voltou a marcar aos 16m, para a alegria dos 109.819 torcedores presentes. Assistente-técnico do time atual, Adílio defendeu o Flamengo nos dois confrontos históricos.

– Tínhamos definido a primeira partida, no Maracanã, como um jogo-chave para que pudéssemos prosseguir na competição. Sabíamos da qualidade do Atlético e principalmente do perigo que representavam seus atacantes. O Flamengo entrou muito bem e decidiu logo a partida. A partir daí, ficamos tocando a bola para garantir o resultado e não levarmos gol, pois sabíamos da dificuldade que teríamos no jogo de volta.

O ex-jogador recorda as inúmeras vezes que foi acionado para segurar o jogo.

– O próprio Zico pedia aos outros jogadores que me passassem a bola, para que eu pudesse prendê-la ou tentar cavar uma falta lá na frente.

Na segunda partida, realizada em 15 de maio, o Couto Pereira recebeu o maior público oficial da história do futebol paranaense: 65.491 pagantes. O goleiro Raul voltava ao gol do Flamengo e Mozer, expulso no jogo anterior, dava lugar a Figueiredo. Embalado pela torcida, o Atlético-PR logo abriu vantagem de dois gols. Washington marcou aos 29m do primeiro tempo e ampliou aos 32m. Daí em diante, as defesas de Raul e o toque de bola dos jogadores rubro-negros garantiram que o placar não mais se alterasse, assegurando a classificação para a final e a posterior conquista do título, sobre o Santos. Para Adílio, um fator foi fundamental para que o Flamengo chegasse ao resultado no sul.

– Em Curitiba, o mais importante era trabalharmos a posse de bola, pois o Atlético teria que arriscar. Eles logo conseguiram marcar os dois gols e tivemos que prender o jogo para tentar diminuir o ritmo. No final prevaleceu nosso toque de bola, no qual o Flamengo era mágico.

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