Quando eram pequenos, em Goiás, Zezé di Camargo e Luciano ouviam repetidamente o pai, Francisco, falar sobre o futuro deles. O tom era sempre o mesmo, como contou Zezé em sua visita à Granja Comary.
– O pai falava pra gente: “Ou bola, ou viola”. Ele queria que a gente fosse jogador ou cantor.
Zezé di Camargo disse que pensou mesmo em ser jogador de futebol. Desistiu, por não levar jeito.
– Eu queria ser jogador, mas era muito ruim de bola. Sou ruim até hoje -diz.
Roberto Carlos entra na conversa para discordar. O lateral já participou de algumas peladas no campo que Zezé tem em sua fazenda.
– Ele joga bem, garanto, já joguei com ele.
Zezé diz que é apaixonado pela Seleção Brasileira, são-paulino desde criancinha e que tem no futebol uma forma de lazer que pratica sempre que pode nas peladas de sua fazenda.
A idéia de exibir “2 Filhos de Francisco” para os jogadores da Seleção Brasileira partiu do empresário do cantor, Rommel Marques. Zezé Di Camargo diz que a iniciativa acabou superando tudo o que ele previu que poderia acontecer.
– Aceitei a idéia na hora, pois também acho que as duas carreiras são parecidas, tem muita história de dificuldade em comum. E foi maravilhoso ver que os jogadores gostaram, percebi que muita gente ficou emocionada. Isso me deixa feliz e orgulhoso.