O jogo entre Japão e Espanha na última quinta-feira (1), que garantiu aos japoneses a vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar e que, consequentemente, eliminou a Alemanha ainda na fase de grupos da competição disputada no Qatar, foi marcado por um lance muito polêmico e que será lembrado para sempre. A dúvida é: A bola saiu ou não saiu no cruzamento de Mitoma para o gol de Tanaka?
Após cinco minutos de revisão, o VAR confirmou que a bola não saiu, o gol foi validado e o Japão passou de fase, deixando de fora a tetracampeã, Alemanha. Sem o VAR, muitos lances ficaram marcadas para sempre por erros graves de arbitragem, em alguns deles, o placar final poderia ter sido diferente.
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Veja cinco lances que separamos para você ver ou relembrar:
Passos para fora da área de Nilton Santos
Na Copa de 1962, no Chile, a Espanha vencia o Brasil por 1 a 0 em jogo decisivo pela fase de grupos daquele ano e Nilton Santos fez parte de um dos lances mais polêmicos dos Mundiais. Quem vencesse, avançava na competição e ainda no primeiro tempo, o lateral-esquerdo do Brasil derrubou o atacante Enrique Collar, mas deu dois passos para sair da área.
O árbitro chileno Sergio Bustamante não percebeu o que Nilton fez e apenas marcou falta, não dando a penalidade no lance. No segundo tempo, a Seleção conseguiu a virada por 3 a 1 e a classificação que abriu o caminho para o bicampeonato.
O gol de Geoff Hurst em 1966
A final da Copa do Mundo de 1966 entre Alemanha e Inglaterra ficou marcada por um dos lances mais polêmicos e históricos das Copas. Na prorrogação, a partida estava empatada em 2 a 2 na prorrogação, quando o atacante inglês Geoff Hurst chutou para o gol, a bola bateu no travessão e quicou na linha. Na sequência, a defesa alemã cortou o perigo da área. A arbitragem ficou em dúvidas sobre o lance, mas o gol foi confirmado pelo bandeirinha. O lance foi determinante no título para a Inglaterra, que venceu por 4 a 2.
A cotovelada de Pelé
Na semifinal da Copa do Mundo de 1970, no México, em partida contra o Uruguai, Pelé sofria com uma marcação dura e agressiva dos rivais, em especial a de Roberto Matosas. O uruguaio chegou a pisar no brasileiro, quando ele caiu no chão pedindo uma falta.
Lances depois, Pelé avançou recebeu a marcação de Matosas e deu uma forte cotovelada no uruguaio. O jogador uruguaio ficou caído, mas a arbitragem marcou falta para o Brasil. Com Pelé em campo, sem ser expulso, o Brasil venceu por 3 a 1 em um dos jogos que marcaram o tricampeonato.
La Mano de Dios
Um dos gols mais lembrados da história das Copas do Mundo aconteceu em 1986, no jogo entre Argentina e Inglaterra. Além do golaço em que enfileirou os ingleses (considerado até hoje o gol mais bonito dos Mundiais), Diego Armando Maradona abriu o placar do jogo com o que ficou conhecida como “La Mano de Dios”.
Com Lineker diminuindo para os ingleses, a Argentina avançou para a semifinal com um 2 a 1 no placar, graças ao gol polêmico de Maradona.
O gol não marcado de Lampard
Se na Copa de 1966 os ingleses foram beneficiados pelo gol Geoff Hurst que bateu no travessão e quicou na linha, em 2010 a história foi totalmente ao contrário. Em jogo entre Inglaterra e Alemanha (mesmas seleções de anos atrás), desta vez válido pelas oitavas de final, Lampard acertou um chute no travessão e a bola depois caiu dentro do gol.
A arbitragem, porém, não validou o lance que empataria a partida em 1 a 1 acreditando que a bola não tinha entrado. Sem a validação do gol marcado por Lampard, a Alemanha venceu a Inglaterra por 4 a 1 e avançou para as quartas de final.
