De astral elevado após derrotar o Atlético-MG, o Cruzeiro já se prepara para enfrentar o Paysandu no próximo sábado, em Belém. Para a partida na capital paraense, o técnico Paulo César Gusmão já sabe que tem alguns problemas para escalar a equipe azul. Se por um lado, o treinador poderá contar com o armador Kelly, por outro, ele não terá o zagueiro Marcelo Batatais, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e Martinez, que se recupera de problema no pé direito.
Além dos dois, o Cruzeiro poderá ter mais desfalques. Nada, porém, ainda está definido. O volante Maldonado e o armador Lopes, contundidos, são duvida. Segundo o médico Sérgio Freire, as chances de o chileno voltar ao time são escassas. Vale lembrar que o volante não atuou no clássico. Há duas semnas ele passa por tratamento intensivo da torção no tornozelo direito, contusão que aconteceu contra o Vasco, no dia 26 de junho.
“Possivelmente, o Maldonado não poderá jogar. A contusão não evoluiu da melhor forma e pedimos, inclusive, uma ressonância magnética. Amanhã teremos uma posição melhor, mas o seu aproveitamento será difícil”, disse o médico. Sérgio Freire comentou também a situação do armador Lopes, que sentiu problema muscular ainda no primeiro tempo do clássico.
“O Lopes fez uma ultra-sonografia, que constou um edema no local. É uma contratura leve e eu diria que existe uma pequena esperança de seu aproveitamento no sábado. De qualquer maneira, vamos esperar por mais três dias. Se ele melhorar em torno de 80%, viaja com o grupo”, declarou.
A partida em Belém também não marcará as voltas do volante Martinez e do zagueiro Gladstone. “O retorno do Martinez levará mais tempo ainda porque teve uma lesão na face muscular do pé direito e o local está dolorido ainda. Com certeza, ele está vetado”, disse o médico.
Já o caso de Gladstone, que vem sentindo dores nas costas, preocupa mais. Existe a suspeita, inclusive, do jogador ter sofrido hérnia de disco.
“Ele está passando por exames de ressonância na coluna para afastarmos a possibilidade de uma hérnia de disco. Se a hérnia se confirmar, dependendo do grau, pode variar entre um tratamento conservador de 30 dias até uma cirurgia. Mas estamos otimistas, pois ele melhorou muito nos últimos dois dias. Vamos aguardar os exames”, completou Sérgio Freire.