Roger mata saudades do gol

No duelo contra o Flamengo, neste sábado, às 18h10, no Morumbi, o torcedor são-paulino poderá novamente ver em campo um jogador bastante conhecido, mas que há muito tempo não disputa uma partida pelo Tricolor: o goleiro Roger. A ausência do jogador não se deve a falta de competência, mas sim de oportunidade. Afinal de contas, […]
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sambafoot_admin
Publicado em 09/07/2005 às 17h28

No duelo contra o Flamengo, neste sábado, às 18h10, no Morumbi, o torcedor são-paulino poderá novamente ver em campo um jogador bastante conhecido, mas que há muito tempo não disputa uma partida pelo Tricolor: o goleiro Roger.

A ausência do jogador não se deve a falta de competência, mas sim de oportunidade. Afinal de contas, não é nada fácil ser reserva do estável Rogério Ceni. Há oito anos no clube, Roger não disputa uma partida desde 05 de agosto de 2004, quando o São Paulo empatou por 1 a 1 com o Internacional, em Porto Alegre.

“To com muita saudade de jogar. Nem lembro a data da minha última partida, mas sei que foi contra o Inter e fiz um grande jogo. Espero que seja assim novamente”, disse o goleiro que já disputou 53 partidas pelo Tricolor.

Revelado pelo Flamengo, Roger enfrentará sua ex-equipe pela segunda vez. Atuou no empate por 1 a 1, no Maracanã, pelo Brasileiro de 2003. Apesar dos 11 anos na Gávea, o goleiro mostra que seu coração é vermelho, branco e preto.

“Fui revelado lá, mas o carinho que eu tenho pelo São Paulo é muito maior, pois foi o clube que me criou. Na minha opinião, pai é quem cria e não quem coloca no mundo. Por isso posso dizer que sou filho do São Paulo. Fiquei lá 11 anos, mas nem se compara o que sinto pelos dois clubes”, revela o são-paulino Roger.

Extremamente competente, o goleiro sabe que poderia ser titular em qualquer equipe do futebol brasileiro, mas sua história e afinidade com o clube tem um grande peso para assegurar sua permanência no Tricolor.

“O mais importante é estar feliz profissionalmente e eu me sinto assim no São Paulo. Sou reserva, mas sei que tenho meu lugar no clube, no grupo e na torcida. Isso é o mais gratificante. Eu posso até não jogar, mas todos sabem da minha competência”, destaca.

Como o jogador mais experiente em campo contra o Flamengo, Roger cobra um time focado e aplicado. “Temos que saber que a Libertadores acaba na quinta e o Brasileiro vai até o final do ano. É a chance dos meninos mostrarem seu futebol. Para ser titular um dia eles tem que demonstrar capacidade agora”, completa.

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