O São Paulo conta com Luizão, considerado Mister Libertadores por ser o maior artilheiro brasileiro na história da competição (27 gols) e ter sido campeão em 1999. O time tem também o goleiro Rogério Ceni, campeão em 93 e vice em 94 como reserva de Zetti. Paulo Autuori, campeão em 1997 também é experiente na competição.
Mas quem poderá mesmo fazer história na mais importante competição sul-americana é o lateral-esquerdo Júnior. O jogador, de 32 anos, disputou três edições da Libertadores e contra o Atlético Paranaense encara sua terceira final.
“Tento viver esse momento ao máximo. Tive a felicidade de vencer uma vez e infelizmente não consegui conquistar o bicampeonato. Vou trabalhar muito para alcançar essa conquista”, confia.
Campeão em 1999 e vice em 2000 pelo Palmeiras, Júnior sabe da importância da competição para o currículo de um jogador e por isso quer que o time inteiro esteja com o mesmo pensamento.
“Sabemos que no futebol vivemos de títulos. Se não conquistarmos a Libertadores, tudo que fizemos de bom até aqui será esquecido”, garante.
O ala destaca também a importância da Libertadores para o São Paulo. “A motivação tem que ser dobrada. O São Paulo é o único time brasileiro que pode se tornar tricampeão e isso tem que ser valorizado. Vamos trabalhar muito para dar esse presente para a Diretoria e para toda a nossa torcida”, revela.
Experiente, Júnior sabe, porém, que não será nada fácil derrotar o Atlético Paranaense. “A primeira partida é sempre muito importante. Aquele que entrar mais frio e tranqüilo conseguirá a vitória”, aposta o jogador que pede a mesma calma demonstrada contra o River Plate, na Argentina.
“Lá em Buenos Aires conseguimos manter o equilíbrio e a frieza necessários para esquecer toda a pressão e sair com uma bela vitória. Vamos manter a concentração para quem sabe conseguir outro bom resultado”, explica o lateral, descartando qualquer favoritismo.
“Se os dois times chegaram até aqui são porque demonstraram condições. Em decisões não existe favoritismo”, completa.