Kaká disputa contra a Argentina a primeira final pela Seleção Brasileira

Kaká tinha 20 anos quando conquistou o pentacampeonato mundial pela Seleção Brasileira. Na época, uma promessa de grande jogador, ele ficou no banco de reservas na campanha do Mundial de 2002. Contratado ao São Paulo pelo Milan, se destacou no futebol italiano, de promessa se transformou em realidade, e é dessa maneira que chega na […]
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sambafoot_admin
Publicado em 30/06/2005 às 07h28

Kaká tinha 20 anos quando conquistou o pentacampeonato mundial pela Seleção Brasileira. Na época, uma promessa de grande jogador, ele ficou no banco de reservas na campanha do Mundial de 2002. Contratado ao São Paulo pelo Milan, se destacou no futebol italiano, de promessa se transformou em realidade, e é dessa maneira que chega na Copa das Confederaçõe para disputar sua primeira decisão pela Seleção principal do Brasil.

– Posso dizer que chego nesta final contra a Argentina com muito mais experiência para poder ajudar o Brasil a ficar com o título.

O jogador que veste a camisa 8 da Seleção Brasileira é, reconhecidamente, considerado um craque no cenário internacional. Kaká se recusa, porém, a aceitar o rótulo de jogador estrela. Mais, não se preocupa em brilhar individualmente. Prefere o sucesso coletivo.

– O mais importante é se destacar no aspecto tático. Quando isso acontece, o brilho individual vem naturalmente.

Tranqüilo, bastante amadurecido nos seus 23 anos, Kaká se mostra um jogador com apurado senso de autocrítica. Para os que dele reclamam melhores atuações, condizentes com o grande futebol que todos reconhecem nele, Kaká argumenta sem nenhuma ponta de dúvida.

– Acho que estou jogando bem e cumprindo o meu papel no novo esquema tático da Seleção.

No esquema que Carlos Alberto Parreira vem implantando, Kaká tem, além das funções ofensivas, de em encostar em Robinho e Adriano para as jogadas de frente, a tarefa de participar também da marcação – quando o time perde a bola, ele procura o mais rapidamente possível voltar para recompor o sistema defensivo.

Dessa forma, como ele explica, fica difícil chegar na frente com muita freqüência para tentar as conclusões a gol.

– Não é que isso tenha ficado mais difícil. Mas tem momentos no jogo, em que eu volto para ajudar a defesa, que fica humanamente impossível chegar no ataque com a mesma força.

Kaká é, além de craque, um jogador consciente das suas possibilidades e por isso pouco afeito a promessas e bravatas tão comuns no mundo do futebol. Com serenidade, não vê no jogo contra a Argentina a oportunidade de uma revanche pela derrota de 3 a 1 no dia 8 de junho, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias.

– Esse jogo vai ser completamente diferente. O que não muda, e nunca vai mudar, é a grande rivalidade com a Argentina. Nesse sentido é um jogo especial, ninguém admite perder, dos dois lados.

De pouoco tempo que tem no futebol, Kaká diz que aprendeu uma verdade – o jogo mais importante da vida será sempre o próximo.

– Então o jogo mais importante da minha carreira é esse contra a Argentina. Depois, mesmo que a gente seja campeão, o mais importante passa ser o do Chile, pelas Eliminatórias.

Para o jogo mais importante, então, para Kaká não resta outra coisa a fazer.

– Chegou o momento de dar tudo para ser campeão.

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