Carlos Alberto Parreira já tem escalada a Seleção Brasileira que enfrentará o Japão na partida desta quarta-feira em Colônia, às 15h45 de Brasília, que vale vaga para a semifinal da Copa das Confederações – o Brasil se classifica com a vitória ou o empate.
O treinador só vai divulgar a escalação momenntos antes do jogo no Estádio de Colônia. O esquema tático da Seleção Brasileira, que começou a ser adotado no segundo tempo do jogo contra o Peru, pelas Eliminatórias, poderá ser repetido.
Esse novo esquema vem merecendo a aprovação dos jogadores. O zagueiro Lúcio, por exemplo, garante que o novo desenho tático não tem deixado o sistema defensivo desprotegido.
– Até agora, o meio-campo tem conseguido marcar bem. Esse esquema é uma opção válida que o treinador tem – diz o zagueiro.
Roque Júnior, capitão e outro zagueiro titular da Seleção, também é de opinião que o sistema vem funcionando bem. Mas faz uma ressalva.
– Para que dê certo mesmo, é preciso que haja sempre mais jogadores do Brasil atrás da linha da bola quando o adversário tive a posse do jogo.
No esquema tático que Parreira vem empregando, Zé Roberto é ao lado de Emerson o jogador que tem no meio-campo, como prioridade, a função defensiva. Ele acha que o esquema é válido, principalmente levando-se em conta as circunstâncias de um jogo e o adversário. Mas lembra que o outro sistema que Parreira empregava – o 4-3-1-2 – mostra-se igualmente eficiente quando necessário.
– Os dois esquemas são válidos. E mostram que o treinador tem alternativas para usar, dependendo do adversário, ou mesmo durante o jogo, como tem feito.
