Terminado o jantar desta quarta-feira, o técnico Carlos Alberto Parreira e os integrantes da comissão técnica reuniram, às 20 horas, os jogadores para uma palestra sobre o time da Grécia, o adversário da estréia desta quinta-feira, às 15h45 de Brasília, no Zentralstadion, em Leipzig.
Com a escalação do time grego no quadro-negro, e ajudado pelo assistente técnico Jairo Leal, com suas observações sobre as carcterísticas dos jogadores adversários e suas principais jogadas, Parreira deixou como alerta para o grupo o que os vídeos dos jogos já tinham mostrado – a Grécia é um time difícil de ser batido, resultado de uma aplicação tática quase perfeita de seu sistema defensivo.
– A Grécia mostra uma impressionante aplicação quando está sem a bola. Quando isso acontece, o time se defende com 10 jogadores, todos participam da marcação.
Parreira passou então a orientar o time sobre a melhor maneira de superar o forte bloqueio defensivo da equipe grega.
– A movimentação na frente, nesse jogo, tem de ser muito mais rápida, com intensa velocidade. Como eles se fecham atrás, às vezes com 10 jogadores atrás da linha da bola, a virada de jogo é fundamental. Levar a bola de um lado e terminar do outro.
A Seleção Grega joga, como reforçou o assistente Jairo Leal, como se fechasse todas as portas para não levar gol. Com a bola recuperada, no entanto, o time se torna perigoso nos contra-ataques. Parreira alertou o time para evitar que isso acontecesse, pedindo principalmente aos jogadores do meio para a frente uma maior aplicação para ocupar os espaços.
Outro recurso eficiente que os gregos usam são~ao as jogadas de bola parada, que mostraram conforme os jogos exibidos um excelente índice de aproveitamento.