Carlos Alberto Parreira mostrou na análise sobre a derrota para a Argentina o equilíbrio que busca na montagem da Seleção Brasileira (um time que ataque e defenda com a mesma eficiência). O treinador não vê motivos, por enquanto, como ressalta, para alterar o esquema tático implantado a partir do segundo tempo do jogo contra o Peru e repetido diante de Uruguai, Paraguai e Argentina: o 4-2-4, com dois meias ofnesivos e dois atacantes.
– Assim como não nos empolgamos com a atuação contra o Paraguai, não há motivos para desespero pelo que acoteceu contra a Argentina. O esquema foi adotado há quatro jogos e tem de haver uma seqüência para saber se vai dar certo ou não.
Caso não dê certo, como adverte Parreira, ele poderá rever o planejamento tático.
– Já avisei aos jogadores que isso vai depender deles. Eles é que têm de mostrar em campo que o esquema pode ser mantido.
O que o treinador espera dos jogadores é o que pede em todas as preleções e orientações nos treinamentos. Para que o esquema altamente ofensivo que implantou na Seleção seja bem-sucedido é fundamental que haja uma participação de todos na ocupação dos espaços quando o time estiver sem a bola.
– Com dois jogadores apenas com características de marcação no meio-campo, como são Emerson e Zé Roberto, é fundamental que os outros jogadores do setor ajudem na marcação. E isso só se vai conseguir com treinamento e repetição nos jogos – diz.
Nesse sentido, a Copa das Confederações surge como uma oportunidade ideal. Não só para entrosar o time no novo esquema como para buscar novas alternativas.
– A Copa das Conderações servirá para continuar observando, criando alternativas que poderão ser utilizadas no futuro. Além disso, vamos poder preparar o time no cenário da Copa do Mundo.