O lateral-direito Cicinho vive uma semana especial. Pela primeira vez convocado para defender a Seleção Brasileira, atuou durante boa parte dos noventa minutos da vitória por 3 a 0 sobre a Guatemala, dando inclusive a assistência do primeiro gol brasileiro.
“Estou muito feliz pela minha primeira participação e espero ser convocado outras vezes”, diz o ala, que sabe os motivos que levaram o técnico Carlos Alberto Parreira a convocá-lo.
“Quando você chega a Seleção é porque vem demonstrando algo em seu clube. Tenho que continuar bem aqui senão não voltarei a ser convocado”, acredita.
A primeira partida parece ter sido mesmo inesquecível. Tanto que apesar dos pedidos dos amigos e parentes, a camisa utilizada por Cicinho já tem um destino certo.
“Eu guardei o uniforme inteiro e vou fazer um quadro para colocar na casa da minha mãe”, explica o jogador.
A participação de Cicinho na Seleção não será esquecida também pelos moradores da pequena Pradópolis, cidade no interior de São Paulo com pouco mais de 15 mil habitantes, onde nasceu o lateral Tricolor.
“É a segunda vez que alguém de Pradópolis defende a Seleção. Deve ter sido uma festa”, revela o jogador, que assim como Paulo Egidio, ex-jogador do Corinthians, vestiu a amarelinha.
Se Cicinho já conseguiu ficar marcado para a cidade de Pradópolis, agora o jogador quer mais. Sua ambição é entrar para a história de uma nação. A Tricolor.
“Deixei meu nome com a conquista do Paulistão, mas agora quero entrar para a história do São Paulo ganhando os títulos da Libertadores e do Brasileiro”, diz o jogador, que apesar das inúmeras sondagens de clubes europeus, tem um grande motivo para permanecer no Tricolor.
“A minha vontade de ficar não é por dinheiro, mas sim pelo prazer que sinto de jogar pelo São Paulo. Estou muito feliz e sou grato pela oportunidade que o clube me deu”, completa.