O desafio de Celso Roth

Aos 51 anos, Celso Juarez Roth assume um novo desafio. Já dirigiu clubes de massa, como Atlético-MG, Grêmio e Internacional. No entanto, ele admite: o Flamengo é diferente. – Com todo respeito aos demais, a dimensão do Flamengo é maior. É um enorme prazer, um orgulho chegar ao Flamengo. Nossa responsabilidade é muito grande. Vamos […]
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sambafoot_admin
Publicado em 26/04/2005 às 12h09

Aos 51 anos, Celso Juarez Roth assume um novo desafio. Já dirigiu clubes de massa, como Atlético-MG, Grêmio e Internacional. No entanto, ele admite: o Flamengo é diferente.

– Com todo respeito aos demais, a dimensão do Flamengo é maior. É um enorme prazer, um orgulho chegar ao Flamengo. Nossa responsabilidade é muito grande. Vamos trabalhar muito pelo clube – disse ele, logo na chegada.

A vida de Celso Roth no futebol começou nos anos 70. Durante quatro temporadas, jogou pelo Juventude, de Caxias do Sul (RS), sua cidade natal. No mesmo clube, começou o trabalho fora de campo. Primeiro como auxilar de preparação física e, depois, como preparador. A primeira chance como técnico veio fora do Brasil, no Al Qadsia, do Kuwait, onde ficou de 1988 a 1990, quando foi dirigir a seleção de juniores da Indonésia e, em seguida, os juniores do Qatar. Em 1995, após passagens por times dos Emirados Árabes e pelos juniores do Internacional, assumiu o time profissional do Brasil, de Pelotas (RS). Depois vieram Juventus (SC), Esportivo (RS) e Caxias (RS) até a primeira experiência de grande peso: o Internacional, em 1997. Veio, também, o título de campeão gaúcho, que repetiria com o Grêmio, em 1999, após uma passagem pelo Vitória. No Grêmio, ainda conquistaria a Copa Sul, antes de vencer, pelo Sport, em 2000, a Copa do Nordeste. A partir daí, já era disputado apenas por clubes de elite. Comandou o Palmeiras, em 2001, Santos e Internacional, em 2002, além do Atlético(MG), em 2003. Em 2004, levou o Goiás à terceira melhor colocação de sua história num Brasileiro, o sexto lugar.

Roth observou, pela TV, o empate do Flamengo com o Cruzeiro, no sábado, na estréia do Campeonato Brasileiro.

– Vi um time com muito brio e bastante qualidade. Pelo que vi, não concordo com os que falam em rebaixamento. Como todos os clubes do Brasil, o Flamengo vai buscar reforços para fazer com que seus jovens tenham mais condições de mostrar seu valor. Estamos aqui para buscar as primeiras posições – disse o treinador.

Ele já conversou sobre reforços com a diretoria. Na entrevista coletiva, pediu para não ser julgado antecipadamente. Em especial no que diz respeito à fama de linha dura.

– Sou adepto do profissionalismo e da correção em tudo o que é faço. Se isto é ser sergentão, como dizem, não posso fazer nada. Gosto de trabalho e acho que é com ele que vamos fazer o Flamengo conseguir vitórias e boas partidas.

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