Guilherme diz que estará 0km no Brasileiro

Águas de Lindóia – Artilheiro consagrado e com diversos títulos na carreira, o atacante Guilherme está animado com a chegada do técnico PC Gusmão ao Botafogo. Dedicado nos treinamentos, o jogador está perto de atingir o auge de sua forma física. “Não posso dizer que estou 100% porque seria muita pretensão para qualquer atleta mas […]
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sambafoot_admin
Publicado em 03/04/2005 às 14h15

Águas de Lindóia – Artilheiro consagrado e com diversos títulos na carreira, o atacante Guilherme está animado com a chegada do técnico PC Gusmão ao Botafogo. Dedicado nos treinamentos, o jogador está perto de atingir o auge de sua forma física. “Não posso dizer que estou 100% porque seria muita pretensão para qualquer atleta mas hoje estou num estado que me permite correr os 90 minutos sem nenhum tipo de problema. Até a estréia do Brasileiro vou estar 0km”, garantiu.

Mesmo apontado pelo treinador como um dos prováveis artilheiros da equipe na temporada, Guilherme faz questão de repetir um discurso muito ouvido durante a semana de treinamentos da equipe alvinegra no interior paulista: ninguém tem lugar garantido entre os titulares. “Foi um palpite dele mas posso dizer com toda a segurança que com o PC nenhum jogador tem escalação confirmada. Já trabalhamos juntos e sei que vai jogar quem estiver melhor, seja moleque de 18 anos ou de 37. Mas estou vivendo uma fase boa e de repente chego no Brasileiro com a corda toda”.

PC Gusmão já deixou claro que não gosta de destaques individuais no time. Mas quando o assunto é brincadeira, Guilherme sai na frente. “Sou realmente o mais chato do grupo, mexo com todo mundo. Acho importante, pois viemos para longe de casa, ficamos afastados da família e de quem gostamos. O convívio entre 25, 30 jogadores não é fácil e se não houver descontração o ambiente fica pesado, a gente sbe disso. Entre a gente, no vestiário sou dos mais palhaços mesmo, mas dentro de campo não é local de brincadeira e sim de profissionalismo, seriedade”, reconhece.

Para o atacante, que já vestiu camisas dos principais clubes do Brasil, o jogador que chega ao grupo tem que se adaptar ao ambiente. “É claro que não cheguei brincando. Você vai sentindo, conhecendo os companheiros e se adaptando ao clime de todos. Tem clubes que você brinca e um ou dois não gostam. Mas aqui logo percebi a união de todos e a liberdade entre os jogadores. Aí comecei”, disse sorrindo.

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