Parreira aprova esquema tático da Seleção Brasileira

O treinador da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, considerou positivo o saldo dos jogos das Eliminatórias contra Peru e Uruguai. Principalmente por ter-lhe dado a certeza de que poderá utilizar nos próximos jogos – contra Paraguai e Argentina – o ousado equema tático que escalou na quarta-feira diante do Uruguai: dois volantes (Emerson e Zé […]
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sambafoot_admin
Publicado em 01/04/2005 às 12h56

O treinador da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, considerou positivo o saldo dos jogos das Eliminatórias contra Peru e Uruguai. Principalmente por ter-lhe dado a certeza de que poderá utilizar nos próximos jogos – contra Paraguai e Argentina – o ousado equema tático que escalou na quarta-feira diante do Uruguai: dois volantes (Emerson e Zé Roberto, depois Renato), dois meias muito ofensivos (Kaká e Ronaldinho Gaúcho) e dois atacantes (Ricardo Oliveira, depois Robinho e Ronaldo).

– Foi importante experimentar essa formação diante do Uruguai, que tem uma bom time, dentro de casa, no Centenário. A atuação da seleção Brasileira deu confiança à comissão técnica para insistir no esquema – diz.

Parreira compara o acerto de uma equipe à montagem de um quebra-cabeça que, para ser bem-sucedido, precisa ser feito em função das cartacterísticas dos jogadores que o treinador tem à disposição.

Levando esse fator em conta, ele trocou o 4-3-1-2 que tinha Kaká como o jogador número 1 pelo 4-4-2 que começou a utilizar no amistoso em fevereiro em Hong Kong. Com resultado animador, como pôde constatar quarta-feira no Estádio Centenário.

– Contra o Uruguai, tivemos a melhor atuação nas Eliminatórias, superior mesmo à da vitória sobre a Argentina. O time conseguiu ter um bom rendimento com a posse de bola, a defesa estave segura, enfim, mostrou que estamos no caminho certo para chegar à Copa do Mundo – diz.

Treinador vitorioso, consagrado na carreira com a conquista do tetracampeonato do mundo, ainda assim Parreira é equivocadamente rotulado como avesso a mudanças ou esquemas táticos que priorizem a parte ofensiva. A formação que enfrentou o Uruguai mostra exatamente o contrário.

Recorrendo ainda a uma experiência em clubes, como aconteceu na sua passagem pelo Corinthians, Parreira mostrou-se mais ousado ainda – o time tinha Fabrício, Vampeta e Ricardinho no meio-campo, jogadores que não têm a marcação como forte, e três atacantes, Deivid, Leandro e Gil.

– Tudo depende das características dos jogadores. O esquema ideal é feito em função do jogador. É o que eu estou buscando na Seleção – diz.

Na busca do esquema ideal, e no prosseguimento da montagem do seu quebra-cabeça, Parreira sabe que a Seleção Brasileira tem como objetivo principal conseguir a classificação para a Copa do Mundo. Neste sentido, os resultados contra Peru e Uruguai também foram considerados bons pelo treinador.

– Seria excelente se tivéssemos obtido seis pontos. Conseguimos quatro, o que foi bom. Estamos em uma situação folgada na tabela, com 24 pontos ganhos, e muito próximos do objetivo, que é a Copa do Mundo.

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