O treinador Carlos Alberto Parreira definiu na noite desta terça-feira a escalação do Brasil que enfrentará os uruguaios nesta quarta, às 21h30, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Após a preleção que fez para os 22 jogadores, mostrando lances do time uruguaio, Parreira comunicou-os sobre os 11 que entrarão em campo. Mas só vai revelar a escalação uma hora antes do jogo. O expediente se deve ao fato de o técnico da Seleção Uruguaia, Jorge Fossati, montar esquemas táticos de acordo com a formação do adversário.
Na preleção que fez em um salão do Hotel Sheraton, Parreira utilizou as anotações que o observador Jairo Santos reuniu assistindo a jogos do Urugui nas Eliminatórias. Transformado os esquemas táticos em números, o treinador Jorge Fossati utiliza as seguintes opções: 3-3-2-2, 4-3-1-2 e 4-2-2-2.
Das informações coletadas por Jairo Santos, Parreira passou a se utilizar dos lances de vídeos selecionados pelo auxiliar Jairo Leal, mostrando várias situações defensivas e ofensivas do time adversário. Tomadas as precauções quanto ao que o Uruguai poderá mostrar em campo, Parreira orientou igualmente seu time para o que fazer nas ações ofensivas para chegar à vitória no Estádio Centenário.
– Chegou a hora do Brasil vencer em Montevidéu. Precisamos assegurar
a clasificação para a copa do Mundo o quanto antes, começando pelos três pontos sobre o Uruguai.
Vitória que a Seleção Brasileira tem condições de conseguir a despeito da decantada garra uruguaia, a famosa raça da Seleção Celeste. Parreira leu um artigo publicado em uma revista chilena que achou interessante. Nele, essa garra é tratada mais como uma lenda.
– Achei o artigo interessante. Mostra que a Seleção Uruguaia, quando vence, muito mais do que devido à garra, o faz porque tem um time muito bom tecnicamente, superior aos adversários.
