Robinho começou a sonhar com a Seleção aos 9 anos

Robinho começa no amistoso desta quarta-feira contra Hong Kong, quando pela primeira vez será titular, a tornar realidade um sonho de criança, quando tinha nove anos. Na frente da TV, em 1993, ele acompanhou empolgado o Brasil vencer o Uruguai por 2 a 0, no Maracanã, e se classificar para a Copa do Mundo de […]
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sambafoot_admin
Publicado em 09/02/2005 às 11h18

Robinho começa no amistoso desta quarta-feira contra Hong Kong, quando pela primeira vez será titular, a tornar realidade um sonho de criança, quando tinha nove anos. Na frente da TV, em 1993, ele acompanhou empolgado o Brasil vencer o Uruguai por 2 a 0, no Maracanã, e se classificar para a Copa do Mundo de 1994. Essa é a primeira lembrança que ele tem na vida da Seleção Brasileira.

– Foi a primeira vez que vi a Seleção. Foi o jogo que o Romário jogou demais, marcou os dois gols. Naquele dia, pensei que um dia ia vestir a camisa da Seleção – conta Robinho.

Aos 21 anos, Robinho quer aproveitar o amistoso contra Hong Kong para correr atrás de um lugar no grupo que vai participar da Copa da Alemanha, no ano que vem.

– Estou feliz em ter essa oportunidade de jogar. Mas, na Seleção, que tem muitos craques, o importante é buscar os objetivos pouco a pouco. Primeiro, quero mostrar ao técnico que tenho condições para voltar a ser convocado. Depois, sim, pensar em ser titular e chegar numa Copa do Mundo – diz.

Atacante de técnica e habilidade que poucos possuem, Robinho forjou a sua capacidade de improviso nas peladas de rua e em um time de futsal de São Vicente, quando tinha 10 anos. Aos 14, iniciou nas divisões de base do Santos a trajetória que lhe já valeu dois títulos brasileiros e pode levar-lhe ao milionário futebol europeu – depois do treino desta terça-feira, em Hong Kong, ele confirmou que existe uma proposta oficial feita pelo Real Madrid à diretoria do Santos.

– A proposta existe, mas procuro não pensar, não me envolver. Meu objetivo no momento é ser campeão paulista e da Libertadores pelo Santos – disse.

Além de tentar se firmar na Seleção Brasileira, para, quem sabe, construir com a camisa amarela a mesma história de vencedor de Pelé. O ex-jogador é o seu maior ídolo e inspirador de jogadas e dribles que tornam o futebol mais bonito.

– Toda vez que assisto ao vídeo sobre a vida do Pelé dá vontade de pegar uma bola e sair jogando. O Rei é incomparável, mas é claro que a gente tenta repetir as jogadas iguais às que ele cansou de fazer – diz.

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