Dimba pede calma

Quem observa o dia-a-dia de Dimba não imagina estar diante de um jogador submetido a forte pressão. Sério em campo durante os treinos, é absolutamente frio e sereno ao dar entrevistas, ainda que o assunto seja a obrigação de voltar a fazer gols ou os recentes resultados adversos do Flamengo. Dimba não foge da responsabilidade, […]
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sambafoot_admin
Publicado em 01/02/2005 às 12h58

Quem observa o dia-a-dia de Dimba não imagina estar diante de um jogador submetido a forte pressão. Sério em campo durante os treinos, é absolutamente frio e sereno ao dar entrevistas, ainda que o assunto seja a obrigação de voltar a fazer gols ou os recentes resultados adversos do Flamengo.

Dimba não foge da responsabilidade, não se esquiva das cobranças. Dá, até mesmo, a receita para lidar com as dificuldades.

– O importante é ter tranqüilidade sempre. O desespero não leva a nada, não faz as coisas acontecerem. Encaro de frente tudo o que é dito sobre mim e tento melhorar. Fundamental é reunir forças para nunca deixar de buscar o que você idealiza – diz o atacante. – Por vezes, tenho que tapar os ouvidos para alguns comentários. Respeito as opiniões, mas preciso me concentrar no trabalho.

Para Dimba, não há motivos para desconfianças em torno do time do Flamengo.

– Nosso time é muito bom. Houve poucas contratações, mas vieram jogadores de qualidade.

O atacante rubro-negro evita termos como azar. No entanto, se vê diante de um momento em que a bola insiste em não entrar. Por mais que a finalização pareça ser feita com precisão.

– A bola tem insistido em bater na trave. Foi assim no primeiro jogo e aconteceu de novo contra a Cabofriense. Pela dimensão do gol, a trave é bem pequena – brincou. – Cabe a nós, jogadores, reverter esta situação difícil.

Dimba marcou duas vezes no Torneio de Volta Redonda, no início do ano. Em jogos oficiais, ainda busca o primeiro gol.

– Falta a bola entrar. Pressão, aqui no Flamengo, haverá com vitórias ou derrotas.

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