Virada em Cochabamba

De virada, o Aurora-BOL derrotou o brasileiro Vasco da Gama pela Copa Sul-Americana, nesta noite de quarta-feira, em Cochabamba. Bernardo abriu o placar para os vascaínos e Villalba, Reinoso e Augusto Andaveris marcaram para os bolivianos, decretando o placar de 3×1 para os donos da casa. O jogo de volta entre as duas equipes será […]
Escrito por
sambafoot_admin
Publicado em 05/10/2011 às 15h53

De virada, o Aurora-BOL derrotou o brasileiro Vasco da Gama pela Copa Sul-Americana, nesta noite de quarta-feira, em Cochabamba. Bernardo abriu o placar para os vascaínos e Villalba, Reinoso e Augusto Andaveris marcaram para os bolivianos, decretando o placar de 3×1 para os donos da casa.

O jogo de volta entre as duas equipes será realizado no dia 26 de outubro, em São Januário. O Gigante da Colina terá que vencer por 2×0 ou por uma diferença de, pelo menos, 3 gols para ficar com a vaga para as quartas de final da competição, caso os visitantes convertam 2 tentos (4×2, 5×3, 6×4 e assim sucessivamente dão a classificação para os bolivianos). 3×1 leva o jogo para os pênaltis.

O jogo:

 

Falha de goleiro põe Vasco na frente

Com um time, praticamente, todo reserva, o Vasco entrou em campo para enfrentar o Aurora-BOL, a 2600 metros de altitude. Dos jogadores que são, habitualmente, titulares, só Fágner e Fernando Prass começaram entre os 11 iniciais. Nilton, sem jogar há mais de 1 ano, foi titular e formou dupla com Douglas.

Desfigurado, o time vascaíno não conseguia encontrar o seu jogo. A falta de entrosamento pesava e a equipe não encaixava suas jogadas. O time boliviano, apesar de não ter poupado seus atletas, também não estava bem e arriscava, de longa distância, um chute ou outro à meta de Prass.

As faltas duras – principalmente dos donos da casa- eram o maior destaque do jogo e davam trabalho ao juiz. Uma ríspida discussão entre Fellipe Bastos e Bernardo também chamou atenção. Esse último foi quem ameaçou, pela primeira vez, o gol do goleiro adversário, também de longa distância. Cobrou falta colocada e Lanz espalmou.

Em meio a tantas faltas, jogadas violentas e erros de passes, o mesmo Bernardo abriu o placar para o Gigante da Colina, aos 40 minutos, naquela que foi, certamente, a jogada mais bizonha da 1ª etapa. Fágner chutou a bola para frente, ela quicou e acabou encobrindo Lanz. O goleiro ainda se recuperou e espalmou-a para a trave, mas Bernardo, acompanhando o lance, empurrou para a rede.

Virada boliviana

A vantagem no marcador não durou muito tempo. Na volta para o 2º tempo, o Vasco evidenciou, em definitivo, o desentrosamento e a consequente desorganização de um time não joga junto. Logo aos 4 minutos, veio o empate. Após cobrança de escanteio, a zaga vascaína errou ao afastar e a bola sobrou para Villalba. O boliviano errou o chute, mas acabou acertando. De canela, encobriu Fernando Prass.

Aos 12 minutos, o Aurora-BOL ficaria na frente. Após lançamento, Villalba desviou de cabeça e a bola acabou sobrando para Andaveris, nas costas de Nilton, livre, marcar o gol, sem chances para o goleiro cruzmaltino.

Pouco depois, aquele que fez o desvio em um cabeceio seria expulso. Villalba tentou cavar uma penalidade, mas conseguiu convencer nem a ele mesmo. O segundo cartão amarelo o deixou de fora do restante da partida e do jogo de volta em São Januário.

Com 1 a mais, o Vasco ainda sofreu o 3º. Segundo que pode ser botado na conta de Nilton. O volante improvisado na zaga falhou feio e deixou Reinoso em condições de finalizar e encobrir Fernando Prass.

Já as ações ofensivas cruzmaltinas partiam, principalmente, das iniciativas individuais de Bernardo, que finalizou com perigo em duas oportunidades. Ambas bem defendidas por Lanz, que, no 2º tempo, saía bem do gol e reconquistava a confiança do torcedor boliviano que lotou o estádio, depois da falha na 1ª etapa.

Além de Bernardo, quem também teve ótima chance de diminuir o prejuízo foi Patric. Após cruzamento de Fágner, o atacante, de frente para o gol, furou a bola e perdeu uma clara oportunidade, a qual daria um conforto bem maior para o Gigante da Colina na partida de volta. Fellipe Bastos, nos acréscimos, arriscou de longe, mas o goleiro do Aurora-BOL defendeu.

Mais movimentada, a segunda metade do confronto foi bem mais emocionante que a primeira. Teve de quase tudo. Lances de perigo para os dois lados, gols e expulsão. Mesmo com a vantagem numérica, o Expressinho não conseguiu sair de Cochabamba com um resultado melhor e, agora, terá que tentar reverter o placar adverso no dia 26 de outubro, em São Januário, para poder continuar vivo na competição.

Escrito por
sambafoot_admin