O clube já acertou com o jogador, que pertence ao Al-Ittihad, da Arábia Saudita, as bases salariais e o tempo de permanência no Morumbi. Existe até um documento assinado entre o atleta e a diretoria do São Paulo. Para o anúncio oficial da contratação, resta só a liberação do time árabe.
– Não temos mais nenhuma pendência com o Tcheco. Já chegamos num acerto com relação a valores e tempo do vínculo. Isso está assinado num documento. Não chega a ser um pré-contrato, que nem seria necessário, mas é um acordo entre as duas partes, um protocolo de intenções – revela o diretor de planejamento do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes.
O interesse tricolor em Tcheco é antigo. No início de 2004, quando Cuca assumiu a equipe, o meia, que se destacou no Brasileiro-2003 defendendo o Coritiba, foi um pedido do novo técnico. As negociações não evoluíram e foram retomadas no último mês de agosto, quando a diretoria chegou a se reunir com ele durante um almoço. Na ocasião, nova tentativa frustrada, mas com uma promessa bem animadora.
– Nos passaram que o clube queria o Tcheco para a disputa da Copa da Ásia do ano passado e que depois facilitariam a liberação do atleta. Agora, estamos na expectativa com relação a uma posição do Al-Ittihad – completa Jesus Lopes.
Assim que for liberado, Tcheco deve assinar contrato com o Tricolor. De férias no Brasil, ele acertou com a diretoria o tempo que permaneceria por empréstimo no clube – até setembro de 2006, quando termina seu vínculo no Al-Ittihad – e as bases salariais – aceitando até uma redução nos vencimentos (na Arábia, ganha US$ 30 mil por mês).
O São Paulo está tão certo da contratação do meia Tcheco, que nem chega a temer uma possível concorrência de outros times brasileiros. Nos últimos dias, o pai do jogador, José Antonio Luciano, chegou a dizer que o Santos – Ricardinho, amigo pessoal do atleta, estaria intercedendo – e o Cruzeiro também tinham feito propostas pelo jogador.
– Isso é muito improvável (ida para outro clube do país), porque nós temos um compromisso com o jogador. Além disso, temos uma carta enviada ao Al-Ittihad, solicitando a liberação do Tcheco, inclusive com o “de acordo” do atleta no papel – afirma João Paulo de Jesus Lopes.
