Entrevista com o presidente do Inter Fernando Carvalho

Site – Qual a sua expectativa para o Internacional em 2005? Fernando Carvalho – O Inter terminou o ano como há muitos tempo não acontecia, com um grupo de jogadores formado e acrescentando quatro atletas de experiência e qualidade: Tinga, Souza, Índio e Pedro. Por isso, em 2005, o Inter irá buscar o título em […]
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sambafoot_admin
Publicado em 31/12/2004 às 13h54

Site – Qual a sua expectativa para o Internacional em 2005?

Fernando Carvalho – O Inter terminou o ano como há muitos tempo não acontecia, com um grupo de jogadores formado e acrescentando quatro atletas de experiência e qualidade: Tinga, Souza, Índio e Pedro. Por isso, em 2005, o Inter irá buscar o título em todas as competições que disputar.

S – Qual o time ideal para o senhor?

FC – Um time que jogue um futebol de muita marcação e muita velocidade. Este é o futebol que nos queremos implementar no Inter em 2005.

S – Como o senhor analisaria a sua releeição, o sucesso nas urnas?

FC – Foi com muita satisfação e orgulho que recebi a reeleição, mas acima de tudo, com muita responsabilidade. No momento em que 85% dos colorados depositaram sua confiança em nossa gestão, temos que honrar com muito trabalho, fazendo o clube crescer de acordo com a aspiração do torcedor.

S – O Inter segue se modernizando na gestão de Fernando Carvalho. Fale um pouco sobre os projetos para 2005.

FC – A nossa idéia é dar continuidade ao projeto de remodelação do Estádio Beira-Rio, que já foi aprovado pelo Conselho. Vamos inaugurar em breve cinco suítes no estádio, que são um modelo novo de camarote onde haverá 14 poltronas para assistir aos jogos, mas também uma área contígua para o locatário utilizar como escritório 24 horas por dia. Uma emissora poderá ter um estúdio, um jornal, uma redação, etc. Ao mesmo tempo assistir ao jogo dali. Esta é uma nova mentalidade que nós estamos criando, e quando tivermos as 102 suítes que são possíveis construir, o Inter terá uma receita em torno de 5 milhões de reais por ano, o que representa quase a venda de um jogador. Os recursos advindos da locação destas cinco primeiras suítes serão reinvestidos em novas suítes, de modo que em um prazo de seis anos seja concluída a remodelação.

S – E o Centro de Treinamento no Beira-Rio?

FC – O plano da construção de um CT decorre de um aproveitamento do Estádio dos Eucaliptos. Se nós conseguirmos dar uma destinação para os Eucaliptos – ação esta que pretendemos fazer através de uma discussão interna junto ao Conselho – iremos fazer uma permuta: alguém assumiria o terreno dos Eucaliptos e entregaria um CT novo, aos moldes da Toca da Raposa II, do Cruzeiro.

S – O senhor também tem um projeto de reforma da lei do passe. Fale um pouco sobre esta reformulação.

FC – O projeto consiste em fazer com que o jogador de pouca idade (18, 19 e 20 anos) fique mais tempo no clube. Nós queremos que, ao término do contrato, o atleta permaneça mais um determinado tempo vinculado ao clube. Se o jogador for sair, deve haver um ressarcimento que compense o investimento realizado ao longo das categorias de base. Este projeto já foi apresentado em maio diretamente à Câmara dos Deputados, por intermédio do deputado Milton Cardias (PTB). Estamos aguardando a aprovação das emendas.

S – O Inter aderiu em 2003 ao Programa Gaúcho de Qualidade Total (PGQT). Fale um pouco sobre isso.

FC – É uma modernização da administração do clube. Sempre se reclamou que o Inter era admnistrado por um sistema arcaico, e nós estamos tentando nos adaptar à uma modernidade por intermédio da busca pela excelência dentro da nossa gestão. Recentemente, o Inter passou por uma avaliação do PGQT onde se saiu muito bem, mas ainda precisamos crescer muito.

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