Super? Em jogo ruim, Brasil e Argentina não saem do zero

De super, só o nome. Brasil e Argentina ficaram no zero no primeiro confronto da competição denominada Super Clássico das Américas. E o jogo não teve nada de super, e quase nada que pudesse ser elogiada. Os dois times, sem nenhum entrosamento, pouco criaram para fazer do clássico algo que realmente valesse o ingresso, ou […]
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sambafoot_admin
Publicado em 15/09/2011 às 05h57

De super, só o nome. Brasil e Argentina ficaram no zero no primeiro confronto da competição denominada Super Clássico das Américas. E o jogo não teve nada de super, e quase nada que pudesse ser elogiada.

Os dois times, sem nenhum entrosamento, pouco criaram para fazer do clássico algo que realmente valesse o ingresso, ou pelo menos a alcunha. No Brasil, Damião, isolado, pouco pode fazer em um jogo que Neymar mais driblou e foi pouco objetivo. 

Um zero a zero típico. Com o resultado, Brasil e Argentina voltam a se enfrentar dia 28 em Belém. Quem vencer, fica com o título da competição, um empate leva o jogo para os pênaltis. 

Primeiro tempo ruim

O tal Superclássico das Américas teve os seus primeiros 10 minutos bem morno, sem nenhum lance que saltasse os olhos ou lembrasse o grande clássico que Brasil e Argentina. 

Aos 11, porém, a primeira oportunidade, para a Argentina, com Boselli chutando ao lado do goleiro Jefferson. Um minuto depois, bela jogada de Neymar, com bela assistência para Leandro Damião, que carimbou a trave do Estádio Mário Alberto Kempes. Um minuto depois, Boselli, mais perigoso dos primeiros 20 minutos de jogo. E parecia ser essa a estretégia da Argentina, bola cruzada para procurar Boselli, numa dessas Réver salvou jogando bola para escanteio aos 18. 

Depois de um espasmo de tempo sem nenhuma chance para os dois lados, Martinez arriscou de longe, assustando a defesa brasileira e tendo a melhor chance até então.

Fim de um primeiro tempo ruim, aplaudido pela Argentina que jogava melhor, mas, mesmo assim, mal

Segundo Tempo também

Os primeiros 10 minutos do Segundo Tempo conseguiram ser pior que os da primeira etapa. Os times, desorganizados e com clara falta de entrosamento, não criavam uma só jogada que pudesse levar perigo. Isolado no ataque, Leandro Damião pouco podia fazer. 

Para tentar melhorar alguma coisa, Mano tirou o contestado Renato Abreu, mal no jogo, e pôs Oscar, meia revelação do Internacional campeão mundial sub-20.

Aos 21, falta para Ronaldinho bater. Fácil para o goleiro argentino, e se essa foi a principal chance do jogo, o retrato do que era o jogo, nada mais concluinte de que o jogo era muito ruim.

Leandro Damião encantou a torcida aos 31 com a única jogada que teve algo de super no jogo. Super chapéu de Leandro Damião na zaga argentina que meio que cruzou, meio que chutou. A bola, caprichosamente, bateu na trave. Parece ter inspirado o time, já que Ronaldinho quase marcou em falta logo depois.

Botando o time sub-20 para jogar, Casemiro entrou no lugar de Paulinho aos 42. Pouco tempo para fazer alguma coisa, já que, nos 87 minutos anteriores, pouco se fez.   

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