O herói dos três gols. Sambafoot apresenta Oscar!

Na história das Copas do Mundo, marcar três gols em um único jogo é algo muito raro. Em finais então, a tarefa torna se cada vez mais hérculea. Na história das Copas do Mundo sub-20 nunca tinha acontecido e nas Copas do Mundo FIFA, só em 1966, quando Hurst marcou três gols e levou os […]
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sambafoot_admin
Publicado em 22/08/2011 às 02h59

Na história das Copas do Mundo, marcar três gols em um único jogo é algo muito raro. Em finais então, a tarefa torna se cada vez mais hérculea. Na história das Copas do Mundo sub-20 nunca tinha acontecido e nas Copas do Mundo FIFA, só em 1966, quando Hurst marcou três gols e levou os ingleses â final. É por isso, e pelo pentacampeonato que o Brasil conquistou contra Portugal, da Copa do Mundo sub-20, que Oscar entrou para a história do futebol mundial na noite de Domingo, em Bogotá, na Colômbia. 

Oscar marcou os três gols da vitória do Brasil na finalíssima da competição. O primeiro, abrindo o placar, em falta cobrada e levemente desviada pelo zagueiro lusitano, o segundo que empatou o jogo a minutos do fim, com faro de artilheiro, depois de rebote do goleiro Mika. No fim, na prorrogação, Oscar cruzou e a bola entrou e o Brasil foi campeão do mundo com um golaço.

A carreira parece simples. Mas com 19 anos, Oscar é um jogador que já tem história para contar.

 

Promessa desde criança, transferência polêmica e glória na Sub-20

 

Batizado com nome de ídolo do basquete brasileiro, Oscar nasceu no interior do estado de São Paulo, mais precisamente em Americana. Para jogar bola, entretanto, aos 13 anos, foi até Santa Barbara D´Oeste, também no interior paulista onde teve seu primeiro ano na base do União Barbarense, time da cidade. 

Um olheiro, o mesmo que levou Neto, meia ídolo do Corinthians levou o menino à capital. Com 14 anos o jogador foi para o São Paulo Futebol Clube, onde logo se destacaria na base. O jogador foi a promessa da base são paulina, sendo comparado até mesmo com Kaká de 2004 a 2008, quando, aos 17 anos, foi promovido ao time principal. Nos juniores, foi bi campeão Mundial de clubes sub-17, em 2007 e 2008.

Nos profissionais, logo em seu primeiro ano, Oscar não cheogu a ser titular, mas entrando em vários jogos, participou do elendo que venceo o Campeonato Brasileiro de 2008, o terceiro seguido do São Paulo. O menino mal sabia, porém, que o ano de 2009 não seria nada bom.

Envolvido em uma polêmica judicial, Oscar pouco jogou pelo seu clube. O São Paulo o protegia por meio de um contrato que insatisfazia o jogador. Não conseguindo negociar com o clube, Oscar entrou na justiça contra seu clube e depois de muita briga, conseguiu se livrar do vínculo.

 

Nova vida no Internacional

Em Junho de 2010 o jogador conseguiu acertar finalmente seu contrato com um novo clube: O Internacional de Porto Alegre. O jogador chegou como reforço para o Mundial de Clubes que o time disputaria nos Emitados Árabes, em Dezembro.

Na competição, decepção total. O Inter perdeu para o Mazembe, do Congo, na semifinal, em um dos maiores vexames da história do Internacional.

O ano de 2011, no entanto, seria o da recuperação. Primeiro, veio o título do Sul-Americano Sub-20 com a Seleção, comandando o meio campo ao lado de Lucas e Neymar. Depois o título gaúcho pelo Internacional no primeiro semestre de 2011. 

Na Copa do Mundo sub-20, coube a Oscar a função de camisa 11 da Seleção, complementando o meio campo, ao lado de Phillipe Coutinho. Jogando bem, o jogador chegou à final sem ter marcado nenhum gol na competição, apesar das elogiadas atuações.

Na final contra Portugal, três gols e assinatura marcante na história da Seleção Brasileira. Oscar, ainda mais depois do mundial, tem cada vez mais, seu nome cogitado para ser lembrado por Mano Menezes. 

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