O técnico Procópio Cardoso considera que a falta de competência nas finalizações foi a principal causa do empate sem gols com o Paysandu, neste sábado, no Ipatingão, pelo Campeonato Brasileiro. Além de não ter gostado da atuação do Atlético, o treinador criticou a ineficiência nas conclusões, que impediu a equipe de sair de campo com um resultado melhor.
Procópio não apenas reclamou da falta de precisão nos arremates a gol, como também acredita que faltou superação para o time buscar os três pontos. “O Atlético não teve competência para fazer o gol. Nosso time tinha de ter mostrado mais gana para vencer o jogo, tivemos algumas chances, várias faltas perto da área, mas infelizmente não conseguimos a vitória”, lamentou.
“Esperava uma atuação bem melhor, inclusive a vitória, mas infelizmente não conseguimos”, acrescentou o técnico, que esperava um resultado positivo em seu retorno ao clube. “O Atlético tentou, mas o Paysandu marcou bem com os três zagueiros, bloqueou bem a sua área. Só não tivemos capacidade para fazer o gol. Há uma certa lentidão, o time está sem aquela gana que sempre caracterizou o clube”, criticou.
Procópio Cardoso disse que o Paysandu, por sua vez, cumpriu o papel, pois desde o começo da partida deixou transparecer que se satisfaria com o empate. “O Atlético não jogou uma partida brilhante, enquanto o Paysandu conseguiu o que queria. O adversário nem forçou muito, tocou a bola tranqüilamente, pois o empate era bom para eles. Tivemos chances, mas não aproveitamos”, observou.
O comandante explicou que decidiu substituir Renato no intervalo, em razão da falta de condição física do jogador para continuar em campo. Quanto a Emerson, ele considera que o volante foi prejudicado pela falta de confiança. O técnico alvinegro destacou a força de vontade dos jovens Zé Antônio e Marcelinho, que foram lançados no segundo tempo.
“As substituições melhoraram o time, pois o Renato, com 20 minutos de jogo, já estava cansado e não tinha condição de continuar. O Zé Antônio entrou bem melhor que nos treinos que eu o vi atuando. O Emerson ainda sente o problema do pé e não rendeu aquilo que poderia. Com isso, fui obrigado a trocar. O Marcelinho é rápido, por isso o coloquei na lateral, é um jogador novo e rápido. Mas faltou tempo para ele entrar e consertar uma equipe que já vem há muito tempo com problema”, justificou.
