Robinho (foto) quebrou no começo da noite desta terça-feira (23) o silêncio com os jornalistas iniciado com o sequestro de sua mãe, Marina de Souza, há cerca de 20 dias. Tudo para esclarecer uma entrevista que ele concedeu para jornais da Espanha que davam conta de sua transferência para clubes daquele país. “As notícias que estão saindo não são verdade”, disse ele, completando: “fui gentil com o repórter, falei com ele pelo telefone e ele publicou coisas que não são verdadeiras”.
O jogador tinha sido procurado no CT Rei Pelé e recusou a entrevista. O repórter voltou quando ele treinava sozinho e mais uma vez Robinho conseguiu escapar. “Depois, ele me ligou no celular e acabei falando e isso me prejudicou. Ele que falou em propostas, mas eu não disse nada”. Revelou que não há qualquer documento assinado por ele ou pelo presidente Marcelo Teixeira. “Não chegou nada, posso garantir”.
O atacante foi bastante claro quando os repórteres insistiram nas informações sobre sua saída: “A hora de ficar ou sair do Santos sou eu quem decide, não meu procurador”.
No final da entrevista, Robinho (foto) segurava a emoção. “Não desejo para ninguém essa situação, de ficar longe da pessoa que mais amo e não poder fazer o que mais gosto, que é jogar futebol”.
Disse que gostaria muito de estar jogando, mas revelou que não tem cabeça para isso, “Queria jogar nesse momento que meus companheiros precisam de mim. Mas, o que mais quero e que fico pensando a todo momento é em minha mãe”.
Quanto sua presença nos treinos, Robinho explica. “Dá para espairecer um pouco e para manter minha forma física porque só Deus sabe essa situação vai acabar. Espero que seja o mais breve possível”.