Às 15 horas desta terça-feira, José Alberto da Fonseca, o Betinho, assessor de segurança da CBF, percorreu o corredor do segundo andar do Hotel Hilton Colón, em Guaiaquil, batendo de porta em porta. Sua missão era convocar os jogadores, que descansavam em seus quartos, após o almoço.
– São 15 horas (18 horas de Brasília). Reunião com a comissão técnica às 15h15, na sala de entrevistas – repetia Betinho, em cada apartamento do andar reservado à Seleção Brasileira.
Na sala de entrevistas, Carlos Aberto Parreira, Zagallo, o supervisor Américo Faria, o auxiliar técnico Jairo Leal, o preparador físico Moraci Sant’anna e o treinador de goleiros Wendell aguardavam os jogadores. Na reunião, o treinador expôs o que seria feito no exercício tático que a Seleção Brasileira realizou para a partida contra o Equador.
No treinamento tático, realizado no Estádio Monumental do Barcelona, Parreira começou a montar a equipe que enfrentará o Equador nesta quarta-feira, em Quito, às 19 horas de Brasília. O treinador escalou, de saída, Kleberson no meio-campo, na posição que vinha sendo ocupada por Zé Roberto – este e seu reserva, Edu, foram desconvocados por motivo de contusão.
Depois do treino, Carlos Alberto Parreira confirmou a escalação da Seleção Brasileira para o jogo desta quarta-feira no Estádio Olímpico Atahualpa, em Quito: Dida, Cafu, Juan, Roque Júnior e Roberto Carlos; Renato, Juninho Pernambucano, Kleberson e Kaká; Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo.
– Como esse é um jogo atípico, em função da altitude, a Seleção Brasileira precisará muito da qualidade técnica de seus jogadores para prender a bola. Precisamos ter mais a posse do jogo, o que significará menos desgaste físico em uma circunstância adversa que é marcada pela altitude de Quito.
Para amenizar os efeitos da altitude, segundo a estratégia montada pela comissão técnica, a delegação brasileira viaja na manhã desta quarta-feira para Quito. Os jogadores almoçam no Hotel Marriott e três horas depois seguem para o estádio.
