O bom rendimento da dupla de ataque do Atlético, Alex Mineiro e Márcio Santos, não se refletiu apenas na histórica goleada de 6 a 1 sobre o Flamengo, no Ipatingão. Desde que a parceria foi iniciada, no Campeonato Brasileiro, na vitória de 4 a 1 diante do Paraná Clube, em 29 de julho passado, no Mineirão, os dois jogadores têm apresentado um entrosamento satisfatório atuando juntos.
Alex Mineiro e Márcio Santos atuaram juntos, como titulares, em 13 partidas pelo Brasileiro. Foram cinco vitórias, quatro empates e quatro derrotas, aproveitamento de 48,71%. A dupla tem mostrado eficiência no setor ofensivo. Dos 13 jogos em que formaram a parceria desde o início, os dois marcaram nada menos de 15 gols, sendo oito de Alex e sete de Márcio, com média de 1,15 por confronto.
Artilheiro do Galo no Brasileiro, com 13 gols, Alex Mineiro destacou o fato de se sentir bem ao lado do companheiro, considerando que ganha mais espaço para se movimentar em campo e atuar como gosta. “A gente tem feito por onde, marcamos gols nos jogos em que atuamos juntos. Com a entrada do Márcio, me movimentei mais pelos lados e tomara que isso continue até o fim do Brasileiro”, afirmou o atacante, que balançou as redes duas vezes e deu passes para outros dois gols, de Renato e Wagner, na goleada sobre o Flamengo.
Já Márcio Santos não deixou por menos e também considera fácil jogar ao lado de Alex Mineiro. O jogador, que assumiu a vice-artilharia da equipe no Brasileiro, com sete gols, espera que a parceira continue nos próximos compromissos. “Temos um bom entrosamento na frente, já jogamos juntos várias vezes, fizemos gols e conseguimos algumas vitórias. É bom e gratificante, pois dentro de campo um procura completar o outro, o Alex sai bem da área e a gente poda fazer boas jogadas e gols, o que é o mais importante”, observou o autor do segundo gol do time contra o Flamengo.
O técnico Mário Sérgio não poupou elogios à dupla, após a vitória sobre o Flamengo, e percebeu que Alex Mineiro teve rendimento melhor com um companheiro mais fixo na área. “O Alex foi muito prejudicado pelo meu esquema tático. Não conhecia bem o setor defensivo, o poder de marcação no meio-campo não me convencia, tive de reforçar isso e quem pagou caro foi o Alex. Mas lhe dei uma companhia e ele mostrou o que sabe, é um dos melhores atacantes do futebol brasileiro”, destacou.
