Morumbi: um templo do futebol voltado para o futuro

Morumbi: um templo do futebol voltado para o futuro Zizinho e os anos do investimento no estádio [photo=morumbi.JPG id=128 align=right]Manter o ritmo da década de 40 não era possível, mas nem por isso o São Paulo ficou sem vencer. Durante a década em que o Brasil chegaria ao título Mundial, o Tricolor faturaria mais dois […]
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sambafoot_admin
Publicado em 18/11/2005 às 03h00

Morumbi: um templo do futebol voltado para o futuro

Zizinho e os anos do investimento no estádio

[photo=morumbi.JPG id=128 align=right]Manter o ritmo da década de 40 não era possível, mas nem por isso o São Paulo ficou sem vencer. Durante a década em que o Brasil chegaria ao título Mundial, o Tricolor faturaria mais dois troféus – ambos em cima do rival Corinthians: um em 1953 e outro em 1957.

Na conquista de 1957, o São Paulo seria comandado pelo veterano craque Zizinho, que chegara do Rio de Janeiro aos 35 anos e calou a boca de quem apostava que seu futebol genial tinha chegado ao fim. Ziza não corria como dez anos antes, mas tinha gás de sobra para liderar o time do técnico húngaro Bela Gutman.

A conquista do Paulista foi a última antes de um passo de gigante que o Tricolor daria: a construção do estádio do Morumbi, um feito que nenhum outro time brasileiro poderia sonhar. Junto com isso, no Santos estava começando a trajetória de Pelé, que faria do clube da Baixada um dos maiores do Brasil e do Mundo. Era hora de reservar forças para investir no futuro.

A torcida são-paulina não teve vida fácil na década de 60, mas sabia que valeria a pena. Os recursos do Tricolor eram consumidos na construção do sonho do estádio, e as contratações de estrelas rarearam. Só que nem o cinto apertado evitava que surgissem talentos de primeira, como Roberto Dias e Jurandir, que eram a pedra no sapato de Pelé e do Santos. O time da Vila dava surras em todo mundo, mas diante do São Paulo, virava um time pequeno. Memorável foi a partida em que o Mais Querido fez com que o Peixe simulasse um “cai-cai" para não sofrer uma goleada devastadora.

Estádio pronto, craques e títulos de volta.

[photo=morumbil.JPG id=128 align=left]Em 1970, com o final da construção do gigante de concreto, que ganhou o nome do presidente Cícero Pompeu de Toledo, a diretoria se mexeu e voltou à rotina da contratação de craques. E olha que não foi só um. Gérson e Pedro Rocha eram alguns dos talentos que aportaram no Morumbi, e o resultado não podia ser outro:

fim do jejum, com mais um Paulistão, e com direito a bis no ano seguinte. Um bis saboroso, porque a final foi contra o Palmeiras.

Com a criação do Campeonato Brasileiro, o São Paulo encontrava mais um torneio para poder desfilar sua categoria. E além disso, o jejum agora era do Corinthians, que agonizava sem vencer nada, e o Santos não tinha mais Pelé. Em 1974, o Tricolor chegou à final da Libertadores, mas perdeu para o então imbatível Independiente.

Estava se construindo um time campeão. Pedro Rocha, Chicão e Valdir Peres eram alguns dos nomes que faziam parte do grupo campeão Paulista. Mas a conquista maior seria mesmo em 1977, com os três heróis, ao lado do artilheiro Serginho Chulapa, na conquista do Brasileiro em pleno Mineirão, sob a batuta de Rubens Minelli.

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