Carlos Alberto Parreira está entusiasmado com a participação da Seleção Brasileira na Copa das Confederações de 2005, na Alemanha. O Brasil faz parte do Grupo B (Grécia, Japão e México) e estréia no dia 16 de junho contra os gregos, atuais campeões da Europa. Parreira afirma que não poderia haver oportunidade mais adequada para a Seleção Brasileira avaliar a sua força.
– A um ano da Copa do Mundo e no mesmo local, será uma oportunidade excepcional de verificarmos o estágio técnico em que se encontra a Seleção Brasileira – diz o treinador.
A Copa das Confederações que terá Alemanha, Argentina, Austrália e Tunísia no Grupo A é considerada pelo treinador, por vários motivos, um ensaio perfeito para a Copa do Mundo. Todos os aspectos de infra-estrutura que cercam a participação de uma equipe no Mundial estarão presentes, assim como a possibilidade de o Brasil enfrentar seleções que estarão no seu caminho em 2006. .
– O Japão e o México, que estão no nosso grupo, certamente vão se classificar para a Copa do Mundo.E Alemanha e Argentina poderão ser nossos adversários em alguma fase do Mundial – diz Parreira, completando.
– Os jogos da Copa das Confederações serão disputados sob a mesma temperatura que fará no Mundial, no mês de junho. Vamos conhecer estádios, fazer deslocamentos e viagens que deverão repetir-se em 2006.
Outro fator que se apresentará de maneira antecipada, segundo o treinador, será a chance de o Brasil “exercitar o favoritismo” com que vai entrar na Copa das Confederações.
– A Seleção Brasileira é desde já uma das favoritas, não há como negar. Mas não adianta ser favorita no papel, tem que mostrar isso dentro de campo. Por tudo isso, a Copa das Confederações será uma prévia perfeita para a Copa do Mundo.
Parreira tem acompanhado o desempenho dos adversários do Brasil na primeira fase da Copa das Confederações: Grécia (16 de junho de 2005), México (19 de junho) e Japão (22 de junho).
– A Grécia não tem repetido nas Eliminatórias da Copa do Mundo, em que ainda não venceu, o desempenho que a levou ao título na Eurocopa. Mas tem um futebol que merece respeito, de força na marcação e eficiência nos contra-ataques e nas bolas aéreas. O Japão vem evoluindo há algum tempo, melhorou ainda mais com a chegada do Zico e, das últimas Copas asiáticas, ganhou duas. E o México sempre foi um adversário tradicional do Brasil. Serão jogos importantes e difíceis.
