Mais gols, seleção brasileira e títulos pelo Palmeiras: são esses os objetivos do atacante Kleber em seu retorno ao Palmeiras. Durante a coletiva de apresentação, o camisa 30 foi perguntado sobre os motivos de ter marcado mais gols no Cruzeiro (38 em 58 jogos) do que em sua primeira passagem pelo Verdão (12 em 47), e esclareceu.
“No Cruzeiro eu atuava mais como homem de área. Fiz essa função em muitos jogos e por isso fazia mais gols. No Palmeiras, o responsável por jogar mais enfiado era o Alex Mineiro. Eu jogava mais pelos lados e tinha uma função mais de armador do que finalizador”, explicou.
Agora de volta ao Palmeiras, Kleber diz que espera marcar mais gols. “Eu aprendi muito nessa passagem pelo Cruzeiro e devo isso ao Adilson Batista. Além disso, me aprimorei bastante nos treinamentos. Dependendo da forma como o time for jogar, sei que posso ter essa papel de concluir as jogadas.”
Outro assunto abordado foi seleção brasileira. E Kleber não escondeu que esse sempre foi uma das suas metas. “Quando voltei da Ucrânia para jogar no Palmeiras, em 2008, já tinha esse objetivo. Mas aconteceram muitas coisas e infelizmente ficou difícil disputar uma posição. Pretendo desta vez brigar por uma convocação.”
De acordo com o Gladiador, motivos não vão faltar para ele conseguir vestir a camisa amarelinha. “É claro que será necessário apresentar um grande futebol dentro de campo. Mas fora de campo, eu mudei e isso pode ser um fator positivo. Acho que a mídia ainda explora muitos fatos negativos que acontecem comigo e os árbitros continuam pegando no meu pé. Mas eu estou bem mais controlado.”
As vitórias e a ambição por conquistas também não saem da mente do novo reforço palmeirense. “Ídolo só se faz com títulos e eu sei o quanto o Palmeiras está carente disso. Esse elenco é bom, e com os reforços que vão chegar, tenho certeza que ainda podemos brigar pelo título do Campeonato Brasileiro.”
Por fim, desta vez durante a apresentação aos torcedores no estádio Palestra Itália, Kleber fez um discurso emocionado e pediu apoio incondicional para toda a equipe.
“No início da década de 90, a gente assistia os jogos e via a torcida cantando e incentivando junto com a equipe. Tinha uma união muito grande e é isso o que eu desejo ver de volta. O torcedor só tem a perder quando extrapola os limites, pois vê seu time prejudicado. Com conversa e apoio, podemos caminhar juntos e transformar o Palmeiras num clube vitorioso”, pregou.
