A fase vivida pelo Palmeiras nesta temporada não faz com que o goleiro Marcos perca as esperanças para o restante de 2010. Depois das eliminações no Paulistão e na Copa do Brasil, o Verdão volta suas atenções para duas competições que levam à disputa da Copa Libertadores do próximo ano: o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana. De acordo com o ídolo e capitão palmeirense, com reforços e muita dedicação a equipe tem de tudo para dar a volta por cima.
“Nosso time não é tão ruim quanto as pessoas falam. Do meio-campo para trás, temos peças de reposição para todos os setores. Além disso, nenhum time campeão se faz com 11 estrelas. Acho que com um pouco mais de dedicação de um por um dos atletas e os reforços que a diretoria está correndo atrás, podemos desde já brigar por títulos ainda neste ano.”
Marcos entende que o esforço da atual diretoria merece ser levado em consideração pelos torcedores. “O futebol se faz de resultados e eles não apareceram, mas muito também foi por culpa de nós jogadores. No ano passado, na disputa do Campeonato Brasileiro, tudo foi feito para que a gente chegasse ao título e não conseguimos”, disse.
“Os dirigentes tem procurado fazer o melhor para o clube. O Kleber está chegando e o torcedor vai voltar a confiar no time. A diretoria está sendo cobrada, mas tem de pegar também as coisas boas que foram feitas. Espero que após a Copa do Mundo a gente possa reagir o mais rápido possível e brigar pelo título das duas competições a serem disputadas”, completou.
Depois do empate em 1×1 com o Internacional, neste último domingo (06), o camisa 12 do Verdão aproveitou para elogiar a qualidade dos goleiros palmeirenses. “Sei da minha responsabilidade e do quanto sou importante para o grupo, mas é preciso confiar nos goleiros do elenco. Tanto o Deola quanto o Bruno são muito bons. O Deola foi excelente contra o Inter e a gente já sabia que ele poderia dar conta do recado.”
Sobre o nome do novo treinador, Marcos entende que o grupo não pode ter opção de escolha. “Nós precisamos ter o mesmo comprometimento, independente de quem seja contratado. Se o Parraga continuar ou vier um nome de peso, nossa postura e o nosso pensamento em torno de títulos e vitórias não pode mudar. O Palmeiras está necessitando de voltar a figurar na elite e os torcedores estão carentes desse sentimento bom, de confiança por coisas boas. Esse ano precisa ser o da reviravolta.”
