Tido como jogador que veste a camisa e defende o Clube em que trabalha com unhas e dente, o atacante Kleber se prepara para enfrentar o Vélez Sarsfield, quarta-feira, no Mineirão, com e espírito guerreiro que a torcida conhece. O Gladiador acredita que confrontos com times argentinos na Copa Santander Libertadores são diferentes dos demais.
O camisa 30 diz que partidas como a de quarta-feira têm o componente da eterna rivalidade entre Brasil e Argentina, que para ele lembra clima vivido em clássicos Cruzeiro x Atlético-MG.
“Em Libertadores todo jogo é difícil, mas contra argentino é como um clássico, tem rivalidade, é diferente. Assim como um Cruzeiro x Atlético-MG não é a mesma coisa, com todo respeito, que Ipatinga x Cruzeiro, por toda história e tradição. A rivalidade Brasil x Argentina é levada para dentro de campo”, observou.
Kleber é o artilheiro do Cruzeiro na temporada e terá como rival na quarta-feira o uruguaio Santiago Silva, que fez três dos seis gols do Vélez na Libertadores. O Gladiador recomenda atenção com o adversário, que defendeu o Corinthians em 2002.
“Ele vem jogando bem, fazendo gols e ajudando a equipe dele. É um jogador que temos de ter um cuidado especial. Está tudo dando certo. Atacante é assim, às vezes não joga bem, mas, como a fase está boa, sobra uma bola ali. Temos que tomar cuidado”, disse.
Por fim, o atacante diz que é chegado o momento de o Cruzeiro decidir no primeiro semestre, já que disputará os dois últimos jogos do grupo 7 e começará no fim-de-semana a fase final do Campeonato Mineiro, em mata-mata com o Uberaba.
“Acabou aquela fase de poupar e segurar jogadores. Agora não dá mais, chegou o momento de começarmos a jogar bem e voltar àquele primeiro semestre maravilhoso que tivemos no ano passado. Espero que a gente possa ganhar a melhor forma física e técnica para comemorar um título importante este ano. Não que o Mineiro não seja, mas o Cruzeiro tem que pensar em uma Libertadores, um Brasileiro. E acho que chegou a hora”, afirmou.