Com a cara do Flamengo e de Adriano

Flamengo e Botafogo protagonizaram neste domingo (21.03), no Engenhão, mais uma partida digna da rivalidade que mais cresce nos últimos anos. Em um jogo disputado, com muitas chances de gol, o time rubro-negro pressionou, mas quem vencia até os 47 minutos do segundo tempo era o dono da casa. Era. Porque, na raça, o Fla […]
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sambafoot_admin
Publicado em 22/03/2010 às 21h33

Flamengo e Botafogo protagonizaram neste domingo (21.03), no Engenhão, mais uma partida digna da rivalidade que mais cresce nos últimos anos. Em um jogo disputado, com muitas chances de gol, o time rubro-negro pressionou, mas quem vencia até os 47 minutos do segundo tempo era o dono da casa. Era. Porque, na raça, o Fla buscou o empate. Adriano marcou no último lance e garantiu mais um empate: 2 a 2.

De acordo com o capitão do Flamengo, Bruno, os dois times saíram de campo vitoriosos, já que apresentaram um bom futebol.

“Temos que elogiar o Botafogo. Nos superamos para conquistar o empate, mas eles também fizeram uma boa partida. O Botafogo aproveitou nossos espaços e conseguiu sair algumas vezes no contra-ataque. Procuramos bastante o empate e, no último lance, conseguimos. Eu até pensei em ir para a área naquela bola. No entanto, nem precisou. Conseguimos o gol”, afirmou Bruno.

Este foi o sexto 2 a 2 entre Flamengo e Botafogo nos últimos anos. A partida deste domingo foi a vigésima entre os clubes desde 2007. O Flamengo venceu seis, houve 11 empates e três vitórias do Alvinegro. Com o resultado, o Flamengo segue invicto no Engenhão e na liderança do Grupo A da Taça Rio, com 13 pontos. A eqiupe leva vantagem sobre o Fluminense no saldo de gols. Na próxima quarta, o time volta a jogar no Estádio Olímpico João Havelange, às 19h30, contra o Tigres.

Presente nos clássicos mais importantes entre os dois times nos últimos anos, Ronaldo Angelim, que substituiu Álvaro, no segundo tempo, comemorou o resultado tão comum.

“Flamengo e Botafogo é sempre assim. É um clássico que está tendo um certo destaque nos últimos anos, e esse resultado foi o que mais saiu. Na partida da semifinal da Taça Guanabara, poderíamos ter empatado partida, mas não conseguimos. Hoje, saímos com um resultado importante. Foi bom para nós, já que estávamos perdendo até o último minuto”, finalizou.

Início Eletrizante

Os primeiros minutos de jogo já deram uma idéia do que seria o restante da partida. As duas equipes partiram para o ataque, buscando a vitória. Um prêmio ao pequeno público presente no Engenhão. Com mais posse de bola, o Flamengo mandava na partida, mas quem abriu o placar foi o Botafogo. Aos sete minutos, Herrera invadiu a área, mas Everton Silva fez o desarme, facilitando a defesa do goleiro Bruno.

Aos 14, no entanto, o camisa número 19 cometeu falta em Lucio Flavio, fora da área. O arbitro Wagner do Nascimento, porém, marcou pênalti. Herrera cobrou e abriu o placar. Bruno quase pegou. A festa alvinegra durou pouco: sete minutos. Pois aos 21, Adriano deu ótimo passe para Kleberson, que avançou pela direita e cruzou no meio da área. Jefferson rebateu e a bola sobrou para o Imperador mandar de mansinho para o fundo da rede e empatar.

O gol animou os rubro-negros, que ainda tiveram boas oportunidades de marcar com Vagner Love e Everton Silva. Em seguida, o Botafogo também assustou, com Herrera e Lucio Flavio, que acertou a trave em cobrança de falta, mas as equipes foram para os vestiários com 1 a 1 no placar.

Dèja vu

Ambos os times voltaram sem alterações, mas o placar mudou em apenas nove minutos. A exemplo do que aconteceu na primeira etapa, o Fla começou melhor, só que foi o Botafogo quem marcou. Somália deu cruzamento que parecia despretensioso, Herrera apareceu sozinho, entre Álvaro e Fabrício, e completou: 2 a 1. Pouco depois, Vagner Love quase empatou, com um lindo voleio que parou na trave.

Andrade, então, resolveu trocar a experiência de Petkovic pela velocidade de Vinícius Pacheco. O time seguiu pressionando. Love tentou, Adriano também, o zagueiro Fabrício arriscou e até o goleiro Bruno foi para o ataque cobrar falta. Mas o placar não se alterava. Quando poucos esperavam, o Imperador brilhou novamente. No último lance da partida, Everton Silva colocou a bola na área e o camisa 10 cabeceou para o fundo das redes. Euforia rubro-negra.

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