Desde que chegou ao Cruzeiro, em janeiro de 2008, o técnico Adilson Batista tem um histórico de sucesso contra o Atlético-MG. A vitória por 3 x 1, no sábado, foi a nona em 12 jogos, que com mais dois empates e uma derrota resulta em aproveitamento de 80,6%. O número o coloca com a melhor performance do Clube na história dos clássicos, considerando os treinadores que dirigiram a Raposa mais de duas vezes ante o rival.
O técnico que mais se aproxima de Adilson é Rui Guimarães, que dirigiu o Cruzeiro em três vitórias, dois empates e uma derrota contra o Atlético-MG na década de 1980, aproveitamento de 77,8%. Ícone do Clube nos anos 1960, Aírton Moreira teve desempenho de 17 vitórias, dez empates e apenas duas derrotas em clássicos, rendimento de 68,6%.
Em quarto lugar aparece Levir Culpi, que comandou o time celeste nas décadas de 1990 e 2000. Foram nove triunfos, cinco empates e seis derrotas ante o maior rival, aproveitamento de 53,3%. Neste levantamento, foram computados três pontos por vitória e um por empate. Confira a lista dos oito primeiros abaixo.
O único revés de Adilson Batista para o Atlético-MG à frente da Raposa aconteceu quando o comandante celeste escalou um time com jogadores reservas, às vésperas da final da Copa Santander Libertadores 2009.
Se o Clube tem hoje a vantagem de 81 vitórias contra 72 do adversário no Mineirão, muito se deve ao comandante celeste. Até Adilson Batista assumir o Cruzeiro, o retrospecto do clássico no maior clássico de Minas era de 73 vitórias celestes e 71 do adversário.
Em 2008, foram cinco clássicos, com quatro vitórias celestes e um empate. O ataque azul e branco marcou 10 gols e a defesa sofreu apenas um. No ano seguinte, aconteceram seis jogos entre Cruzeiro e Atlético com quatro vitórias, um empate e uma derrota. Os atacantes da Raposa marcaram 13 gols e a defesa sofreu sete.
O Atlético-MG também é o adversário que Adilson Batista mais enfrentou no comando do Cruzeiro e o que ele mais venceu. Na sequência, estão São Paulo, Grêmio e Ituiutaba com seis partidas disputadas.
