Se enfrentar o Grêmio, Pierre vai completar 140 jogos pelo Verdão

Um dos símbolos de superação e ídolo dos torcedores palmeirenses, o volante Pierre pode completar o jogo de número 140 pelo Palmeiras caso entre em campo na partida desta quarta-feira (18), contra o Grêmio, no estádio Olímpico. Do atual elenco palmeirense, sem contar o goleiro Marcos e o lateral-direito Wendel, Pierre já é um dos […]
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sambafoot_admin
Publicado em 17/11/2009 às 23h02

Um dos símbolos de superação e ídolo dos torcedores palmeirenses, o volante Pierre pode completar o jogo de número 140 pelo Palmeiras caso entre em campo na partida desta quarta-feira (18), contra o Grêmio, no estádio Olímpico. Do atual elenco palmeirense, sem contar o goleiro Marcos e o lateral-direito Wendel, Pierre já é um dos mais antigos do grupo. Ele está completando seu terceiro ano de Palmeiras e, nesta temporada, é um dos que mais entrou em campo do elenco.

Entre os atletas da sua posição, Dudu é o que mais jogou pelo Palmeiras, em 609 partidas [12 anos de clube], seguido por Galeano, com 474 jogos [11 anos de clube] e César Sampaio, com 307 jogos [6 anos de clube].

Dos 139 jogos que Pierre fez pelo Verdão, 47 foram disputados este ano, 46 em 2008 e outros 46 em 2007, ano em que foi contratado junto ao Paraná. De lá para cá, o camisa 5 palmeirense admitiu que só cresceu como pessoa e profissional.

“O Palmeiras é um dos maiores clubes do Brasil e também reconhecido mundialmente. É claro que, para vencer aqui, não basta só entrar em campo e vestir a camisa. Acho que o meu grande mérito foi entender o tamanho do clube e reconhecer aquilo que os torcedores queriam. Não sei se me considero ídolo, pois o Palmeiras tem uma história grandiosa de atletas que conquistaram muita coisa por aqui, mas tenho certeza que o meu sentimento pelo clube é quase o de um torcedor que se compromete dia e noite pelas coisas que acontecem aqui", explicou, em entrevista para o site oficial.

Pierre não começa uma partida como titular desde o dia 30 de agosto, no empate em 0x0 contra o São Paulo, no Morumbi. No dia 2 de setembro, rompeu os ligamentos do tornozelo esquerdo e desfalcou o time por 12 rodadas. Na última rodada, contra o Sport, voltou a jogar após dois meses ao entrar em campo durante o 2o.tempo. Independente de começar jogando ou não, o jogador afirmou que não vai restar outra alternativa ao não ser conquistar os três pontos.

“Ontem [segunda-feira] eu treinei bem e não senti nada. Vai ficar à critério do Muricy. Mas independente de quem jogar, aqueles que entrarem em campo vão ter que dar um algo a mais. A gente não tem o que ficar lamentando ou chorar o que já aconteceu. Se mesmo com tantos erros nós ainda temos chances de conquistar o título, vamos continuar acreditando. Não vai ser fácil, pois jogar no Olímpico é sempre muito complicado. Mas uma vitória daria uma esperança a mais para o nosso time nas últimas partidas", analisou o volante, descartando por completo o rótulo de ‘salvador da pátria".

“Não quero que as pessoas me vejam dessa maneira. O time não deixou de ganhar pela minha ausência, mas por uma série de fatores que também incluem os desfalques do Maurício Ramos e do Cleiton. Sei da minha parcela de importância, mas volto como mais um guerreiro que pretende ajudar o time a ser campeão", esclareceu.

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