Mais uma vez, o talento do experiente Bosco foi importantíssimo para o São Paulo. Na vitória contra o Internacional, ele interrompeu pelo menos quatro ataques que terminariam em gols do rival, saindo de campo com uma das figuras de maior destaque no confronto. O mesmo aconteceu na última vez em que ele havia jogado como titular, contra o Náutico. Mas mesmo com tantas e repetidas boas atuações, Bosco descarta ser considerado como o responsável mais direto pela vitória que deixa a equipe no topo da tabela.
“Eu fui mais uma peça, não podemos tirar o mérito dos jogadores dentro de campo. Creio que todos tiveram uma participação especial, uma parcela de contribuição, porque são jogadores que lutam pra caramba. Às vezes o goleiro não vai fazer muita coisa no jogo, mas quando tiver que defesa o importante é fazer e ajudar. Fico feliz por participar e poder ajudar de certa forma”, afirmou o arqueiro, que somou 42 partidas feitas pelo clube desde 2005.
Essa ótima forma mostrada no São Paulo poderia fazer com que vários clubes se interessassem no futebol do camisa 22. Entretanto, ele não quer deixar o Tricolor e espera encerrar sua carreira vestindo as cores da equipe do Morumbi.
“Eu realizei um sonho de jogar no São Paulo, sei que muitos goleiros do Brasil gostariam de estar na minha situação. No Fortaleza, em 2005, tinha ambição de chegar a um clube grande, lutei pra caramba e por que vou querer sair? Cheguei em um clube que me dá tudo, então não tenho motivos pra sair”, completou.
Apesar de estar jogando muito, o goleiro não tem ambição de lutar por uma vaga na equipe com Rogério Ceni. Para Bosco, ele é insubstituível por tudo o que já fez pelo time. “Jamais, o Rogério é insubstituível, titular absoluto enquanto estiver aqui. Longe de mim ter uma briga com Rogério pelo que ele é. Na minha opinião, ele vai continuar aqui por muitos anos como titular, e nós como reservas temos que torcer pra ele, e quando tivermos oportunidades buscar fazer aquilo que ele faz”, finalizou.