A lembrança é inevitável. Quando se pensa em São Paulo e Inter no Morumbi, um jogo para sempre estará na mente dos colorados: o primeiro duelo da final da Libertadores de 2006. Na noite do dia 9 de agosto daquele ano, o time colorado venceu por 2 a 1, com dois gols de Rafael Sobis, e colocou uma mão na taça. Uma semana depois, o Inter empataria em 2 a 2 no Beira-Rio para ficar com o maior título do continente sul-americano.
Agora a competição é outra, o Brasileirão. Não é uma final, mas o jogo tem, inevitavelmente, contornos de decisão. O São Paulo é adversário direto na tabela. Assim como o Inter, segue na luta pelo título brasileiro. É o quarto colocado com os mesmos 52 pontos do time colorado, porém, com uma vitória a menos.
Campeão da América em 2006, Bolívar espera encontrar na próxima quarta-feira um ambiente semelhante ao da final da Libertadores. “Provavelmente vai ter 70 mil torcedores novamente apoiando das arquibancadas. Acredito que vai ser um jogo muito parecido com o de 2006. É o tipo de partida que a margem de erro tem que ser muito baixa. Este vai ser o desafio”, projeta o defensor.
Além de Bolívar, os também zagueiros Fabiano Eller e Índio estiveram em campo na antológica vitória de agosto de 2006. A dupla também irá reviver a emoção de defender o Inter em um Morumbi lotado no clássico desta quarta-feira. “A gente conversa sobre as lembranças daquele jogo. Queremos tentar repetir aquele espírito vencedor”, garante Bolívar.