A cidade de Florianópolis tem sido atingida por chuvas nos últimos dias e o Cruzeiro pode enfrentar o Avaí em um gramado encharcado no jogo de domingo, a partir das 18h 30. Já informados sobre o assunto, os jogadores celestes levarão na bagagem chuteiras com travas altas e já têm em mente o que é preciso fazer no caso de atuar debaixo de água.
O atacante Soares defendeu o Figueirense entre 2005 e 2006 e conhece bem o campo do Avaí. Ele alerta que o gramado do estádio da Ressacada não resiste muito em caso de chuva forte e fica na torcida para que o jogo seja disputado sob sol.
“O campo é bom, mas, quando chove, vira uma lama. É um jogo complicado e espero que não chova, para facilitar o nosso jogo. Nossa equipe é leve, rápida e vamos lá em busca de três pontos”, comentou.
Soares lembra que encarou um gramado molhado no Beira-Rio, em 13 de setembro, e não tinha chuteira de travas altas para usar – teve que atuar com as usuais travas de borracha. O Cruzeiro venceu o Internacional por 3 x 2, mas ele enfrentou dificuldades.
“Já fui cobrado para ter chuteira de trava. É complicado jogar com chuteira de borracha, escorreguei muito naquele jogo (contra o Internacional). Agora já estou com chuteira de trava, mas espero que não chova, porque é ruim jogar com chuva, a bola não corre e a gente desliza”, disse.
O lateral-direito Jonathan explica que a chuteira com travas altas não é uma unanimidade, e que cada um deve ir a campo da maneira que se sente mais à vontade. A única certeza é de que o Cruzeiro enfrentará um adversário difícil de ser batido em casa.
“O campo do Avaí eu não conheço. Parece que está bom, mas tem a possibilidade de chover durante a partida. Nós temos que entrar concentrados, usar a chuteira ‘travada’, aquele que se sente bem, é lógico, e procurar fazer um jogo bom. Vai ser duro e temos que entrar preparados para isso. O Avaí quer pontuar também”, ponderou.
O experiente zagueiro Leonardo Silva explica que as travas altas não são o único artifício a ser levado em conta. O capitão celeste diz que o gramado molhado requer uma maneira diferente de jogar.
“É se preparar usando a chuteira necessária, não errar passes e procurar estar sempre perto do jogador que você está marcando, para que não haja espaço. Qualquer problema a gente tem que jogar a bola para frente, não podemos correr perigo na frente da nossa área. Temos que ter cautela”, destacou.