Desde que voltou ao Cruzeiro, em agosto, o lateral-esquerdo Gilberto assumiu a camisa 10 do Cruzeiro e mostrou-se muito à vontade na função de comandar o meio-campo celeste. Ele disputou no sábado a décima partida no Campeonato Brasileiro e marcou o quinto gol, desempenho ofensivo que não era possível na posição que o consagrou.
Se agora Gilberto marca um gol a cada duas partidas, média de 0,5, há 11 anos foi bem diferente. Na primeira passagem pelo Cruzeiro, em 1998, Gilberto havia marcado os mesmos cinco gols, mas em 75 partidas, média modestíssima de 0,06 tento por jogo.
À vontade no meio-campo, o experiente atleta de 33 anos sabe definir o porquê de um desempenho tão diferente agora. “Como meia, a gente fica mais próximo do gol. Sempre sobra uma bolinha ali e, apesar de não ter aparecido tanto no jogo (contra o Barueri), acabou sobrando uma e tive a felicidade de deslocar do goleiro e fazer o gol”, explicou.
Apesar da boa média, o jogador rejeita o rótulo de artilheiro. “Homem-gol é o Kléber, que tem mais de 20 na temporada. O Thiago Ribeiro tem feito bons jogos e gols também. As oportunidades estão surgindo, eu estou concluindo e o importante é vencer”, afirmou.