A falha no lance que originou o segundo gol do Santo André ainda está na mente de Juninho. O jogador, que acabou escolhido pela torcida como um dos culpados pela derrota e acabou vaiado no Engenhão, assume a falha com a mesma personalidade que o fez assumir a faixa de capitão.
Para ele, é preciso ter tranqüilidade e ânimo para trabalhar. Agora é hora de falar pouco e vencer.
“Fiquei muito triste com a falha e fui para casa aborrecido. Mas hoje tenho que ser o primeiro a estar de ânimo renovado. Temos que colocar a cara a tapa e sermos homens para sair dessa situação, assim como entramos nela. Se trabalhando as coisas estão difíceis, imagina se deixarmos de trabalhar”, disse o jogador, que garante estar tranqüilo quanto as vaias. “Fui vaiado porque joguei mal. Os torcedores pagam para ver o jogo e tem o direito de vaiar. Mas ninguém pode falar que me escondi do jogo. Isso eu nunca fiz”, disse.